Tom Riddle

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Quando seu "inimigo" lê o nome dele escrito no seu caderno

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Quando seu "inimigo" lê o nome dele escrito no seu caderno

O professor falava e falava mais sobre herbologia. E eu só pensava no meu almoço.

Torcia internamente que a aula desagradável de herbologia acabasse logo. Eu gostava da matéria, mas nesse momento da parte teórica apenas estou vendo o professor perder os cabelos tentando ensinar para mais da metade da turma o assunto.

E mesmo que eu quisesse o fim daquela aula, ainda faltavam cinquenta minutos para o fim dela. Péssimo dia para não ter tomado café da manhã.

- Senhorita s/s. - O professor chamou e eu tive que erguer o olhar das folhas do meu livro para ele .

- Sim, senhor? - Ele apontou para o indivíduo ao seu lado. O pobre professor tinha um semblante desesperado.

- Por favor, ajude o senhor Riddle com o assunto enquanto eu repasso o assunto para os seus outros colegas, sim? - Ele não esperou eu concordar, logo se virou para outro aluno.

- Walker, repasse o assunto com Leslie. - Riddle manda. Meu colega concordou, virando-se para a garota quase desesperado.

Eu olhei para Tom. Ele estava estressado como sempre. Jogou o caderno sobre minha mesa e puxou uma cadeira para sentar ao meu lado.

- Opa! Calma aí meu jovem. Se jogar esse caderno assim outra vez eu não vou ensinar coisa nenhuma a você. - Eu reclamei. Afinal, mal o suportava.

Eu o amava calado, mas quando abria a boca, Tom era a pior criatura desta galáxia. E eu era o mesmo para ele. 

- S/N, pelo amor de Merlin, me ensina essa droga antes que eu vá descobrir onde esse desgraçado que inventou essa ervalogia está enterrado e o obrigue a desfazer a criação disso. - Eu ri, não consegui disfarçar.

- Primeira informação: não é ervalogia, e sim herbologia. Segunda, não é nada difícil, olha só... - Puxei o caderno dele e o aparo, Tom se aproximou mais de mim, deixando sua cabeça próxima da minha enquanto eu explicava o assunto a ele.

Ele prestou atenção mais do que eu imaginava que prestaria, podia ouvir as engrenagens funcionando dentro da sua cabeça. Mas a proximidade me deixava nervosa, ainda mais quando eu ouvia sua respiração de tão perto que estava, ou quando sentia seus dedos tocarem minha mão quando pegava o aparo para escrever o que eu ensinei. O erro do jovem é se apaixonar pelo cara mais insuportável de Hogwarts.

- Entendeu? - Eu perguntei, encarando piedosamente. Ele estava se esforçando para aprender aquilo, e parecia estar conseguindo. Ele era inteligente, mas só no que lhe agrada. Por isso, não conseguia absorver direito as coisas sobre herbologia.

- Acho que sim. - Ele disse, olhando fixamente para o meu caderno, e conferindo o seu.

Logo o sinal tocou e a aula tinha acabado. Eu estava com muita fome, queria correr para o Salão Principal. Riddle me olhou, permitindo-me.

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