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Quando ele come o que é seu
George comia na cozinha o último pedaço do bolo de (sabor favorito), o qual tinha sido comprado para você comer amanhã depois do almoço. Para você, era uma regra ter doce em casa, não era atoa que seu namorado te chamava de "formiguinha".
O rapaz comia devagar e com a varinha iluminando já que se ligasse a luz da cozinha provavelmente chamaria sua atenção. Você dormia tranquilamente no andar de cima e nem imaginava a festa que estava ocorrendo no andar de baixo, George se deliciava com o bolo.
- S/N tem bom gosto para tudo. - Disse lambendo os dedos e logo pegou outro pedaço de bolo. - Isso é uma delícia, obrigado amor.
Com os lábios lambuzados e com os dedos melados, o rapaz foi até a pia e lavou o prato junto do talher. Lavou as mãos e logo as enxugou, pegou a varinha e foi até as escadas. Subiu e quando chegou em frente a porta sussurrou um "Nox" para que a luz se apagasse, tratou de entrar e se juntou a namorada.
(... dia seguinte ...)
Você acordou ouvindo o canto dos pássaros, os braços de George estavam em torno de sua cintura. Você sorriu sentindo-o te apertar mais e logo tentou sair dos braços dele, mas o aperto se tornou mais forte.
- Eu preciso me levantar, Georgie. - Você disse tentando se soltar dos braços dele.
- Fica mais um pouquinho. - Disse e te puxou para mais perto, te apertou mais um pouco e beijou os seus cabelos.
- Tá bom, só mais 5 minutos. - Disse e ele sorriu, beijou sua bochecha e acariciou a sua coxa por cima do pijama.
Quando os cinco minutos se passaram, George resmungou quando você saiu da cama. Você sorriu vendo-o pelo espelho com um bico nos lábios e de braços cruzados na cama.
- Fofo. Como pode ser tão fofo? - Você disse e escovou os dentes, George continuava com os braços cruzados te observando e quando você terminou, se aproximou do rapaz e apertou as bochechas dele. - Lindo.
- Por que você me faz perder a marra tão rápido? Como você consegue? - Disse e te puxou fazendo você se sentar na cama. O rapaz pegou em seu rosto e beijou seus lábios de leve.
- Ei, acordou agora e ainda não escovou os dentes. Vá agora e você vai arrumar a cama.
Você mandou e em seguida saiu do quarto, foi para a cozinha e fez o café da manhã como sempre. George apareceu na cozinha e viu o prato que usou noite passada no escorredor. Ele pegou o prato e enxugou logo colocando na mesa para usar. Vocês dois tomaram café e foram ao mercado, George iria preparar o almoço de hoje e você foi ajudá-lo a comprar algumas coisas que estavam faltando.
- Se você precisar de ajuda é só me chamar. - Você disse e beijou a bochecha do rapaz.
- Prometo fazer o melhor almoço da sua vida!
- Outro? O último almoço que você fez estava delicioso.
- Irei fazer um melhor que aquele. - Disse convencido e jogou o cabelo para trás.
(...)
- Está pronto! Vamos comer. - George disse animado quando viu que a receita que a mãe dele passou deu certo.
- Vamos provar então. -Disse e se sentou. George te serviu e logo você começou a comer. - Hum. Nossa, isso 'tá muito bom, que gostoso.
- Igual eu. - Disse convencido novamente e você sorriu.
- Sua autoestima anda alta né?
Vocês voltaram a comer, George sorria vendo sua cara enquanto se deliciava da comida. Quando terminaram, você lavou a louça e George te ajudou enxugando.
Indo em direção a geladeira, assim que abriu começou a procurar pelo bolo que tinha deixado ali noite passada. Procurou por toda a geladeira e não o encontrou.
Só tinha uma solução.
- George Weasley, você por acaso comeu o meu bolo? - Você perguntou se aproximando do rapaz, esse que tinha os olhos arregalados. - Foi você? Como pôde? Eu deixei aquele pedaço para mim, o que eu vou comer de doce agora?
- Foi mais forte que eu, amor. Sério, ele estava tão lindo na embalagem e parecia tão delicioso que eu não aguentei. - Disse e você cruzou os braços.
- Eu não acredito que você fez isso. - Disse e logo George se aproximou.
-Amor, não fica brava. Não foi por querer. Me perdoa. - Juntou as mãos e você olhou para ele.
- Só te perdoo se você for comprar outro bolo para mim, agora. - Disse e George logo estava de pé como um soldado batendo continência.
- Irei comprar o seu bolo.
- Tem que ser igual aquele, tá? - Disse e George concordou vestindo uma camisa, pegou a chave do carro e andou até a porta.
- Acho que namoro uma formiga.
- COMO É?!
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