-Marinette,meu amor, você está bem? - pergunta dona Sabine Cheng bastante temerosa
A filha,que até então estava muito calada no balcão da padaria Dupain Cheng, enxugou as suas poucas lágrimas
-Sim, mamãe, estou bem.
A mãe dela já conhecia aquele jeitinho dela mentir. Contudo,preferiu não insistir em perguntas além do trivial, respeitando assim a tristeza da menina.
-O que acha, Nath? - pergunta Sabine a meio irmã
A dama bebericando café apenas disse
-Deixe estar. Ela já sofreu muito com aquele maldito diagnóstico.
-Mas e se ela continuar assim?
-Sabi,fique tranquila. Eu farei o que for para minha sobrinha não presenciar se humilhar a ninguém!
-Mas as despesas são altas!
-Deixe comigo. É o mínimo que poderia fazer por vocês. São minha família.
A chinesa meio que sorri forçado, enquanto ver sua menina se isolar novamente.
E não era para menos. Aquele ano seria considerado por Marinette Dupain Cheng o pior de todos. Passou-se trezentos e sessenta e cinco dias sendo humilhada, exposta, incomodada e afligida por Chloe Borgeois, Layla Rossi, Aurora Borealis e Mirella Tagarela ,as populares do prestigiado colégio François Dupont.
Para completar, Houve um fato lamentável.
A mestiça,desde que começou estudar o segundo ano do ensino médio, alimentava em si uma esperança linda e inocente,a do amor.Seu alvo de sua paixão platônica chamava se Luka Couffaine,um rapaz belíssimo com trejeitos romanos e cabelos pretos tingindo de azul turquesa. Como se não bastasse tamanha beleza masculina,o tal cantava muito bem,era ótimo violinista e também um perfeito cavalheiro. Ele se vestia como um artista grunge de rock e era um ano mais velho que as meninas.
A mestiça ficou tão apaixonada que intentou mandar para ele um presentinho surpresa - um gorro azul royal com caveiras bordadas a mão e um cachecol do mesmo tom - colocando-nos no armário do moço. No dia em questão,sua ansiedade a fez derrubar café nele sem querer,o que provocou risos da plateia,menos do rapaz que , infelizmente, interpretou o incidente como uma ato de provocação.
-Mil perdões,lu....
-Poxa, poderia ser mais atenta! Essa droga me queimou!
-Desculpa, mas foi sem querer!
-Na próxima vez , você precisa ficar mais alerta!
-Oh meu Deus! Sai daí Dupain Cheng! - disse Chloe Borgeois, bastante irritada, empurrando a mestiça para o chão, limpando o rapaz - Aí tadinho..Eu tenho uma blusa extra para você se apresentar hoje.
-Tá bom....Bora ...
A coitadinha chorou litros de lágrimas,isso no quarto dela, desistindo de presentear o tal . Na verdade ela segurou bem fundo seu choro até o fim das aulas, esperando o instante em que só ela estivesse presente.
-Eu odeio pessoas! Odeio tudo isso....Essa....Essa droga de época em que dizem que os sonhos se realizam.... Não é real! É só ilusão! - e continuou chorando na varanda
-Ue, porque ela tá tão triste ? - pergunta se um gatinho preto,cujos olhos verdes incrivelmente lindos se voltariam para varanda
-Eu odeio tudo! Eu odeio todos!
-Miau! - saudou o gato olhando para ela
-Ue um gato preto?
-Miau miau.....oi moça - miou o gatinho fixando olhar nela
A mestiça, ficou levemente surpresa. Ele era perfeito e fofo, apesar de estar sujo com que seria lama.
-Você quer um lar,meu lindo?
-Ah sim,quero! - miou ele, ternamente apaixonado pela moça
Cautelosamente ela pegou da varanda e sorri
-Agora você é meu gatinho e de mais ninguém!
-Eba! - miou ele, comemorando com lambidas.
-Minha sobrinha, vou........- e ela flagrou ambos brincando -Ah que bom! - e ela saiu cautelosamente
-E como ela está, Nathalie? - pergunta Tom
-Bem, digamos que ela agora tem um amigo de quatro patas!
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A triste e o gatinho
FanfictionMarinette Dupain Cheng é uma menina que recebeu o triste diagnóstico de câncer. Sua tia Nathalie Sanceour,assim como os pais dela,Tom Dupain Cheng e Sabine Cheng bem que tentam animar a mocinha mas não conseguem.E para piorar,Ela sofre bullying e de...