Cassie Howard

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- Você pode ficar se quiser, amor - Disse assim que terminei de me vestir

Cassie: Posso mesmo?

- Claro... Eu amo quando eu chego e você está aqui - A beijei - Te vejo mais tarde

Cassie não sabia do seu emprego, mas ela desconfiava. Ela sabia que trabalhar no mercado da cidade não pagava tão bem ao ponto de você ter um ótimo apertamento e um carro legal.

- Assim que o segurança sair a gente entra - Falei pra Luka um dos parceiros

Luka: Como tá lá no seu mundinho com a sua nova puta?"

- Que porra você tá falando?

Luka: Você sabe, a Cassie

- Cê tá chamando minha namorada de puta? - Agarrei ele pelo colarinho

"Ei ei, chega vocês dois, a gente precisa se concentrar" O outro falou.

O clima ficou pesado durante as duas horas que se seguiram, até que chegou o momento de entrar no banco.

"TODO MUNDO NO CHÃO"

- A gente não quer machucar ninguém, só a grana do cofre e casa um pode voltar pra suas famílias

Luka: MAS SE PRECISAR A GENTE MACHUCA - Levantou o revólver - TA OUVINDO SUA VAGABUNDA? - Apontou pra gerente

- Calma aí cara

Luka: Não me fala como tenho que fazer a porra do meu trabalho.

Depois de 20 minutos as malas já estavam cheias, estávamos saindo do cofre quando um policial surpreendeu e a gente saiu correndo e nos separamos entre os becos ao redor do banco. Corri o suficiente até chegar em um bairro vazio.

- Atende... Atende... Cassie, oi meu amor - Falei tentando conter a respiração - Que bom que você atendeu

Cassie: Acabei de pedir comida pra gente, você já tá vindo?

- Na verdade, meu amor preciso que você me faça um favor

Cassie: Pode falar

- Vai até a farmácia... Compra um bisturi e uma agulha de sutura ou sei lá um daqueles grampos

Cassie: O que aconteceu? - O tom de voz dela agora era preocupado

- Meu amor, eu adoraria te contar essa história mas eu preciso que você faça o que eu tô pedindo.

Alguns minutos depois e eu já estava no meu apartamento.

- hey baby - Sorri

Cassie: Hey baby? O que aconteceu com você?

Passei um braço por cima do ombro dela até chegarmos no banheiro e me sentei no vaso sanitário.

Cassie: Sua camisa tá ensopada de sangue - Ela colocou a mão no ferimento desesperada me fazendo gemer de dor.

- Eu sei, mas eu preciso que você se acalme, você tem que tirar essa bala de mim

Cassie: Não, não sem ferrando - Disse desesperada

- Cassie... você preci - Ela continuava a gritar - CASSIE PORRA - segurei o rosto dela - Desculpa por gritar, mas você precisa se acalmar e me ajudar... Eu preciso de você

Cassie: E se eu matar você? - Ela pegou uma toalha de rosto

- Eu adoraria morrer nas suas mãos - Sorri - Mas vai dar tudo certo - Coloquei a toalha na boca como mordaça.

Cassie usou o bisturi para abrir um furo maior, assim que ela tirou a pinça da embalagem a campainha tocou.

- Porra, quem é?

Cassie: Calma, acho que é a Lexi eu chamei ela pro jantar

- Tá, tá bom abre logo a porta e volta

Lexi: QUE PORRA TÁ ACONTECENDO AQUI?

- Caralho Lexi, fala baixo ou algum vizinho pode ouvir.

Cassie: Vai, me ajuda aqui - Se ajoelhou do meu lado e tirou a bala

Tudo ficou mais calmo, descobrimos que Lexi era incrivelmente boa em costurar feridas e fazer curativos.

Cassie: Vai me contar a verdade agora?

Contei pra ela que já levava essa vida há um tempo, que dentro de 1 ano já tinham sido 3 bancos e 4 postos de gasolina.

Lexi: E o que tem naquela bolsa? - Disse com a boca cheia de comida tailandesa

- 50 mil dólares

Cassie: Puta que pariu...

Terminarmos o jantar, Lexi ficou pra dormir no sofá Cassie e eu fomos para cama.

- Obrigado por hoje, e me desculpa te amo muito e não queria te preocupar

Cassie: Nunca vou te perdoar por me fazer te cortar

- É uma honra pra mim...

Cassie adormeceu no meu peito. Prometi pra ela que iria ficar pra sempre, mas quando as sirenes da polícia ficaram cada vez mais alta eu duvidei disso...

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