Feel - Six

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Amiryat se encontrava sobre o chão da praia

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Amiryat se encontrava sobre o chão da praia. Seus únicos pensamentos eram sobre como Kiri deveria estar. Ela Avistou Silvy ao longe; a garota parecia aparecer sempre que ela precisava.

Um sorriso surgiu em seu rosto quando a amiga se sentou ao seu lado. — Parece distraída? O que tanto ocupa sua mente? — Perguntou colocando a mão sobre o ombro de Amiryat, como forma de apoio para que ela dissesse o porquê de estar ali.

— Você sabe, Lo'ak apareceu, e Kiri talvez esteja preocupada com o irmão, ou até mesmo, seu pai deve estar conversando com ele, e ela deve estar preocupada com ele, afinal, Lo'ak passou um dia todo fora. — Silvy processava as informações e então, abriu um breve sorriso.

— Tenho certeza que ela está bem. Espere amanhã, e converse com ela! Sabe que estarei aqui para o que você precisar, não sabe? — Ela questionou a amiga, que acenou com a cabeça. O silêncio reinou por alguns segundos, antes de Silvy o quebra-lo outra vez. — E como Aonung está? — Ao ouvir o nome do irmão ser pronunciado, ela revirou os olhos, rindo. Amiryat sabia muito bem dos sentimentos da amiga pelo irmão mais velho, e ela não aprovava isso; não pelo irmão, e sim por Silvy. Ela achava a garota incrível demais para alguém como Aonung.

Silvy tinha uma aparência esbelta, os olhos azuis profundos contratavam com a pele verde-água; as madeixas onduladas caiam pelos ombros, como a água caindo de uma cachoeira, a lateral era presa com duas pequenas tranças que iam até a extensão final do cabelo. Ela sempre usava diversos acessórios, além de possuir um lindo sorriso, que sempre alegrava o dia de Amiryat. Além da aparência, ela admirava a coragem e o quão a amiga poderia fingir ser durona, mas no final das contas, ser só uma garotinha indefesa e "chorona".

Silvy inclinou a cabeça para o lado antes de perguntar o que havia de errado para Amiryat estar rindo. — Você sabe o que eu acho, você é demais para Aonung. — A jovem Metkayina ao lado de Amiryat revirou os olhos. Sempre que ela citava seus sentimentos por Aonung, elas tinham a mesma conversa: Silvy era demais para o garoto.

— Tudo bem! Então não vou conversar com você sobre isso. Aliás, tem observado Tsireya? Ela parece estar bem próxima de Lo'ak. — Comentou despretensiosa, fazendo Amiryat concordar. — Vi eles bem próximos ultimamente. — Amiryat afirmou, enquanto colocava os joelhos junto ao corpo. E ali passaram a noite, discutindo sobre as coisas da vida, paixões e problemas.

No outro dia, Amiryat levantou cedo, com um chamado de sua irmã, Tsireya. Segundo ela, Lo'ak havia convidado eles para contar-lhes sobre o que aconteceu após os garotos terem largado-o fora do Recife. A jovem Metkayina coçava os olhos, com sono, enquanto ouvia o que Lo'ak dizia.

— Eu gostaria de estar lá! O oceano o abençoou, irmão! — Kiri disse com um lindo sorriso em seu rosto. Amiryat olhava admirada, como ele havia conhecido um tulkun se eles ao menos tinham voltado? O seu irmão, Aonung, se mexeu em seu lado, começando a falar. — Mas os tulkuns não voltaram ainda, e eles não andam sozinhos. — Afirmou, fazendo Amiryat refletir sobre o que o irmão havia dito. Era verdade.

Então, Lo'ak começou a gesticular, se explicando novamente. — Mas ele estava! — Suspirou enquanto continuava a falar. — Ele não tinha uma das suas barbatanas, como um toco do lado esquerdo! — Ele gesticulou sobre o próprio braço. Os olhos de Amiryat se arregalaram e então, ela se engasgou com a própria saliva, trazendo os olhares para si. Ela se recompôs antes de dizer. — É Payakan. — Os Omaticaya fizeram uma expressão confusa, e logo, Kiri perguntou. — E quem é Payakan? — A voz de Rotxo foi ouvida desta vez. — Um tulkun jovem que se tornou sozinho.

Todas as crianças da tribo conheciam a história do jovem tulkun assassino. Eles eram alertados que se fossem além do Recife, seriam comidos pelo tulkun. Aquilo sempre funcionou para tirar as crianças da borda do Recife. Rotxo se pronunciou mais uma vez, continuando a explicação. — Ele é um pária, anda sozinho. Ele não possui uma das barbatanas. — E então, Tsireya continuou. — Dizem que ele é assassino. — Lo'ak bufou e se pronunciou. — Não. — Amiryat deu um suspiro, ouvindo mais uma voz de Aonung. — Ele matou um na'vi, e outros tulkun. Não foi aqui, e sim mais ao sul. — Lo'ak persistiu com sua ideia.

A mão de Tsireya se direcionou até o braço do garoto, que colocou a mão sobre a dela. — Lo'ak, você tem sorte de estar vivo. — O jovem resolveu dizer mais uma vez. — Eu estou dizendo! Ele me salvou, salvou a minha vida, ele é meu amigo! — O silêncio reinou, até que Neteyam teve uma ideia, que, aos olhos de Amiryat, não foi a melhor para aquela situação. Colocou as mãos sobre os ombros de Lo'ak e sorriu. — Meu irmãozinho. — Sacudiu os ombros  do garoto. — Enfrentou um tulkun assassino e sobreviveu para contar isso. — Ele provocava o na'vi, que se levantou com raiva.

— Vocês não estão me ouvindo! — Ele se virou e começou a se afastar. Amiryat sabia a sensação de quebra de expectativa, a sensação de se sentir frustrada por não conseguir a reação esperada. Tuk então, disse ao irmão que ia embora. — Lo'ak, eu estou te ouvindo!

Amiryat não sabia se deveria ou não ir atrás do garoto, até ouvir a voz de alguém dizendo que ele iria atrás de Payakan. Ela se levantou e suspirou, olhando para Kiri, que não hesitou em se levantar e ir até a direção que o irmão havia ido.

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Oioi! Como vocês estão? Espero que bem!

Vou tentar postar outros capítulos para compensar a minha falta nessa semana!

Fiz um capítulo com mais interação das amigas, porque eu amo as interações da Silvy e da Amiryat!

𝗙𝗲𝗲𝗹 - Kiri Sully Onde histórias criam vida. Descubra agora