Feel - Eight

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Kiri e Amiryat conversaram a noite toda, elas despejaram seus sentimentos, e deixaram a conversa fluir, como um rio sem fim

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Kiri e Amiryat conversaram a noite toda, elas despejaram seus sentimentos, e deixaram a conversa fluir, como um rio sem fim. Tudo estava normal. A árvore brilhava como sempre, estava bela e intacta. Isso tranquilizou e acalmou minimamente o Olo'eyktan e a Tsahìk, que andavam ocupados demais com toda a situação.

Um barulho foi ouvido, e Amiryat começou a caminhar até o marui dos Sully's, que saiam para fora sem entender muito.

Nada poderia abalar Amiryat. Os tulkuns haviam chegado, e isso animava a garota de uma forma inexplicável. Ela começou a caminhar em direção ao mar, o som das trombetas soando sobre a vila, era um sentimento inexplicável. Ao ver Tuk puxando Kiri, ela sorriu.

Foi como se uma luz brilhasse em seu interior. A na'vi amava essa época do ano; ela veria sua irmã de alma, a tulkun que cresceu junto a ela, a que sempre te apoiou e repreendeu. Os tulkuns eram tão especiais quanto qualquer outra coisa para os Metkayinas. Ao avistar Tsireya, ela sorriu para a irmã, que gritava algo. - Nossas irmãs e irmãos de espírito voltaram! - Foi até Vawm e deu o comando para que esta seguisse em frente.

Avistando Kiri, ela fez um sinal para que essa se aproximasse. - Vem! Você precisa conhecer minha irmã de alma! - Animada, ela puxou a mão da garota, que seguia em cima de seu ilu. Ambas afundaram e então, a medida que se aproximavam do grupo, chegaram a um tulkun específico, que era médio em relação aos outros; aparentava estar na fase de transição para a vida de um jovem adulto, assim como Amiryat.

O animal soltou um barulho animado, como se esperasse a tempos esse reencontro. Amiryat se aproximou da irmã, e a observou, fazendo um sinal. "Eu vejo você, minha irmã." A Metkayina sorriu, recebendo uma resposta da parte da tulkun. "Eu vejo você." Observando-a, Amiryat fez um gesto para que Kiri chegasse mais perto. "Conheci uma garota. Seu nome é Kiri." A jovem deu espaço para a Omaticaya se aproximar, ela fez um cumprimento ao tulkun, observando-a admirada. Amiryat sorriu abertamente mais uma vez, observando a interação de ambas.

Kiri deu espaço para que ela continuasse a conversar com sua irmã de alma, sorrindo como se dissesse que estava tudo bem. "Você a ama?" Amiryat não hesitou em responder. "Eu a amo, e muito." A tulkun demorou alguns segundos para responder. "Só cuidado para não se machucar irmã, você sabe." A na'vi balançou a cabeça e assentiu.

"Eu não vou me machucar, rìkean." E assim foi, alguns minutos de conversa jogada ao mar, ambas contaram como foram os meses, suas novas paixões, conhecimentos e tudo adquirido nesse tempo de separação.

Voltando à praia, Amiryat estava feliz, reencontra sua irmã de espírito a deixava com uma paz interna, ela sentia que por um momento, a calmaria a invadia.

Kiri voltou à superfície com Tuk, e procurou com o olhar a jovem, ela se aproximou e sorriu para ela, sentando-se ao lado dela. Colocou a mão sobre a mão da Metkayina e a observou, vendo sua expressão calma. Tuk conversava animadamente, fazendo a garota piscar algumas vezes, voltando a realidade e sorrindo ao ver a mais nova dos Sully's animada.

- Aquela era sua irmã de espírito, Ami'? - Tuk costumava chamar Amiryat assim, ela gostava desse apelido, afinal, a pequena Tuk conseguia a animar até mesmo nos dias mais tristes ou solitários. - Sim, Tuktuk. - Riu olhando para ela, vendo os brilhos nos olhos da garotinha, que começou a falar desenfreadamente.

- Qual o nome dela? Como vocês se conheceram? - Kiri interrompeu Tuk, rindo um pouco com a animação da irmã. - Tuk, Amiryat vai responder uma de cada vez, tenha paciência. - A criança bufou e se sentou, esperando pela resposta de Amiryat, que sorriu, iniciando a falar. - Bem, Tuktuk. O nome dela é Rìkean. Ela cresceu junto comigo, nos conhecemos no Recife. Ela tinha ficado presa em uma das armadilhas humanas, e eu era jovem, deveria ter menos de 8 anos. Eu nadava com meus pais, e ao ver aquilo, me aproximei, e tirei sua cauda da armadilha. Desde aquele dia, Rìkean me agradeceu todos os anos, e então, fizemos a conexão, nos tornando irmãs de alma. Eu e ela crescemos juntas, o que faz com que sejamos bem próximas. - A Omaticaya mais nova sorriu, pulando de alegria enquanto exclavama algo que Amiryat não entendeu muito bem.

- Os tulkuns são incríveis, eu gostaria de ter uma irmã ou um irmão de alma algum dia. - Kiri afirmou, observando o horizonte. Os tulkuns ainda falavam e aproveitavam o tempo com seus irmãos e irmãs. - Não seja assim, Kiri, você está a pouco tempo. Tenho certeza que um dia, Eywa vai lhe abençoar com esta dádiva. - Amiryat sorriu, acariciando brevemente a mão da garota, que sorriu de volta.

Conversaram e conversaram, por horas e horas, dizendo o quanto os tulkuns eram fascinantes. As expressões de admiração e surpresa das Omaticaya's aquecia o coração de Amiryat, afinal, ela percebia o quanto elas amavam Eywa, suas palavras transbordavam toda a fascinação e elas diziam de coração.

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Capítulo curtinho só para apresentar a irmã de alma da Amiryat.

Eu adoro toda a interação que a Amiryat tem com qualquer um dos Sully's, é tão bonitinho!

Como estão? Espero que bem!

Amo vocês! 💗

Capítulo não revisado, por isso, pode haver erros de ortografia.

𝗙𝗲𝗲𝗹 - Kiri Sully Onde histórias criam vida. Descubra agora