(Revisando ortográfia)
S/n está no segundo ano de literatura na universidade Corrigan, e diferente dos de mais alunos, tem trabalhado duro para manter suas notas acima da média e honrar a sua bolsa que ganhou. Com os trabalhos da Universidade, pale...
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-Vai pra casa e descanse um pouco, vai se sentir melhor amanhã. vou fazer o possível pra te ajudar no que eu puder.
Ela te abraçou mas você não retribui. Naquela situação a gentileza dela era algo que só causa ainda mais raiva. Você queria gritar, empurra-lá e se fosse possível até agredi-la. Mas você não fez nada além de ficar parada ali vendo ela caminhar de volta para dentro do campus.
Quando a porta de seu apartamento se fechou seu corpo escorreu devagar até desabar no chão.
Você abraçou seus joelhos e chorou descontroladamente, o que começou com soluços se transformou aos poucos em gritos de angústia.
Seu celular não parava de vibrar. Nunca tinha visto tantas notificações na tela, menções no twitter, Instagram, Facebook, e muitos números desconhecidos estavam mandando mensagem de texto, comentários maldosos, ofensivos, piadinhas baixas e sexuais embrulharam seu estômago.
O ódio te consumia. Como tinha deixado aquilo acontecer, como havia confiado nele, novamente você tinha deixado ele te destruir. Antes ele havia machucado seu corpo, agora era seu coração.
Roman ligou diversas vezes, uma vez seguida da outra, quando sua foto apareceu mais uma vez na tela de seu celular você o arremessou longe.
-SUA IDIOTA, ESTÚPIDA, PATÉTICA !
Pela primeira vez em muito tempo você sentiu vontade de morrer, desejou nunca ter nascido e se tivesse nascido, que fosse em uma realidade totalmente diferente. Onde não tivesse conhecido Chris, onde sua mãe não tivesse se afundado em heroína, onde seu pai realmente se importasse, e onde Roman Godfrey não tivesse partido seu coração.
Mas sua realidade jamais seria essa, porque sua mãe era doente e sempre seria, seu pai era um homem egoísta que só importava com ele mesmo, Chris havia marcado sua vida pra sempre, e você estava apaixonada por um garoto que havia te traído da forma mais covarde possível.
Quando finalmente toda a histeria, raiva e descontrole haviam passado, só havia restado a dor da decepção. Passando por cima da bagunça dos objetos jogados pelo chão você se arrastou até sua cama, cobriu a cabeça e chorou até adormecer.
Batidas na porta de acordaram e mesmo sem vontade nenhuma de olhar na cara de ninguém, quando você abriu a porta ficou surpresa.
-Oi.-Adela disse com um expressão triste no rosto.
-Oi.- você respondeu
-você está bem ?
Você balança a cabeça em negativa e então começa a chorar, ela te abraça imediatamente e apesar de tudo o que aconteceu ela era tudo o que você tinha agora.
