ɴᴀᴍᴏʀᴀᴅᴀ ᴅᴇ ᴍᴇɴᴛɪʀɪɴʜᴀ || ʟɪᴏɴᴇʟ ᴍᴇssɪ

5°

Mil desculpas novamente pelo erro do capítulo anterior. Tudo culpa desse celular velho 💩

▪︎ ;) ▪︎

Eu ainda estava com bastante sono, mas precisava me levantar, precisamos comprar as coisas para essa tarde. Vou em direção a cozinha arrumar algum café da manhã, mas percebo que minha geladeira não tem nada praticamente, apenas leite, ovos, mantega, presunto e queijo... Pouquíssima coisa.

Passo um café e faço um misto quente pra mim, me sento na varanda do lado de fora e observo a rua super calma pelo horário. Adoro tomar café da manhã assim, esses meses não tive muito tempo para fazer isso pois o trabalho estava puxado, mas quando tudo voltar ao normal espero conseguir usufruir mais desses momentos.

Sou tiradas dos meus pensamentos quando um certo argentino se senta em uma das cadeira ao lado de fora comigo.

- Bom dia pimentinha! - ele diz com uma voz grave e rouca por conta do sono que se ainda faz presente. Me arrepio toda só de escutar de longe, imagina se fosse em meu ouvido.

- Bom dia ratinho! - digo com um falso sorriso. - tem pão de forma, presunto e queijo dá pra fazer um belo misto. - mostro o meu pra ele. - sem contar que já passei o café, então fique a vontade. - digo lhe apontando a cozinha. - Você sabe fazer um misto né?

- Infelizmente não faço a menor ideia do que seja isso. Mas muito obrigado. - ele se levanta e vai caminhando em direção a cozinha.

- Você está me zuando que não sabe o que é um misto!?! - Me levanto e o sigo. Ele balança a cabeça negativamente. - Meu Deus! Vou ter que te ensinar a fazer essa maravilha.

Vou até a cozinha onde ele já me esperava como um belo aluno.

- Primeiro, Já lavou essas suas mãos? - pergunto, e recebo sua confirmação. - Ok, então vamos lá. Primeiro você vai precisar de duas fatias de pão. - ele as pega e coloca em cima de um prato. - Não era bem assim, mas tudo bem. - ele me olha em confusão.

- O que eu fiz de errado? - ele pergunta realmente em dúvida.

- Nada de mais, só que você está "sujando" um prato sem necessidade. Mas isso é porque eu não gosto de lavar louça. - lhe dou um sorriso. - Continuando, pegue o presunto e o queijo e coloque dentro do pão. - e assim ele faz.

- E agora chefe? O que faço? - ele me pergunta com a voz mais grossa, fingindo estar conversando com o general do quartel. Eu balanço a cabeça negativamente e sorrio pra essa cena.

- Você parece um palhaço. Coloca um pouco, mas é bem pouquinho de azeite e uma pitada de orégano. - digo o guiando com minha mão em cima da sua. - Eu normalmente coloco rodelinhas de tomate, mas eu esqueci de comprar, então por hoje vai ser só isso mesmo. Agora coloca a outra fatia e fecha. - digo ainda com minha mão em cima da dele. - pode colocar dentro da misteira.

- Misteira?! Vocês deram o nome desse aparelho de Misteira? Brasileiro é um povo que deveria ser estudado pela Nasa. - ele diz virando a cabeça para me olhar.

- Infelzimente dessa vez, terei de concordar com você. - sorrio para o pensamento que tive sobre isso. Nem percebo que estou encostada no argentino até agora. O solto e me sento em uma cadeira que se encontra na cozinha. - Você pode tirar quando a luz ficar verde. - ele apenas concorda, mas não demora muito para que isso aconteça.

Ele pega uma xícara de café e seu misto e se senta comigo na mesa.

- Bom... vamos experimentar né! - ele me olha com um sorriso depois para seu lanche. Lionel abocanha seu lanche dando uma mordida, e afasta o sanduíche da boca mais o queijo fica que nem uma "teia", ligando sua boca ao lanche. Após o argentino finalmente conseguir quebrar essa "teia". - Uhum! Muito gostoso. - ele sorri e limpa a boca com um guardanapo. - só achei ele meio puxa-puxa. Acho que é por causa do queijo. - eu sorrio com a cena adorável que acabei de presenciar. Ele abre e fecha a mão em um tentativa de me mostra como seu maxilar ficou ao morder o pão. - Eu realmente vou ter que fazer em casa.