ɴᴀᴍᴏʀᴀᴅᴀ ᴅᴇ ᴍᴇɴᴛɪʀɪɴʜᴀ || ʟɪᴏɴᴇʟ ᴍᴇssɪ

2°

- Mil desculpas pela inconveniência, eu estava observando a decoração, não o vi chegar. - digo tentando manter a calma. - Eu estou bem, não precisa se preocupar. - digo tentando levantar.

- Deixe-me te ajudar. - diz o homem me estendendo o braço. Agora, por sinal, que fui reparar em seu rosto, tinha os cabelos loiros escuros parecia ter sido cortado recentemente, olhos cor de avelã bem marcantes e uma barba bem cheia na régua.

- Muito obrigada - digo pegando em seu braço. Que braço meus amigos. - Você é de onde? Como consegue entender o português tão bem? - pergunto enquanto ajeito meu vestido. - Não sei exatamente de onde tu és, mas tens sotaque.

- Você faz muitas perguntas para quem acabou de cair no chão. - diz ele com um uma sobrancelha levantada, os braços cruzados e um meio sorriso no rosto, eu apenas fingo demência - Primero, soy Argentino. Segundo, tenho alguns Brasileños em meu meio social, então sei algumas palavras.

- Ah sim, agora faz sentido. Desculpe por mais uma pergunta, mas... como o senhor se chama? - pergunto com um pouco de vergonha, ele parecia que queria me matar a alguns segundos atrás.

- Por favor, não me chame de senhor, pois me sinto muito velho. - diz o Argentino em um tom mais relaxado. - Eu me chamo Lionel Messi - logo após estende sua mão. - e a senhorita?

- Me chamo Luiza Alencar. - digo pegando em sua mão. - Não precisa me chamar de senhorita, parece que tenho 40 anos. - digo em um sussurro, mais pra mim do que pra ele.

- Prazer! - diz apertando fortemente minha mão. - Então será só Messi e Alencar, correto? - diz ele.

- Não precisa me chamar de Alencar, apenas Luiza será perfeito. - digo com um sorriso.

Assim ele concorda e solta minha mão.

- Onde a senho...você ia toda avoada? - pergunta ele com curiosidade.

- Eu estava indo pegar uma água. Parei de beber porque preciso estar sóbria para conseguir voltar para o meu hotel. - digo olhando para os lados a procura de água. - falando nisso, onde eu consigo achar água? Você sabe? - Após alguns sorrisos ele diz.

- Acredito que no balcão, logo ali - diz apontando a direção com o dedo. - mais alguma coisa senhorita? - Messi diz imitando uma garçom.

- Mais nada não meu querido, muito obrigada. - damos alguns pequenos risos da situação. - até a próxima senhor Messi.

- Até a próxima senhorita Alencar. - o comprimento e vou em direção ao balcão, preciso urgente mente de uma água.

Ao chegar no balcão peço a algum barman um copo de água, que não demora a chegar, me cento na cadeira e reviso essa noite inteira na mente. Nunca conheci tantos amigos do Mar de uma vez, algo realmente impressionante, as vezes penso que talvez a culpa de não conseguir fazer tantas amizades assim é minha, ao observar as pessoas essa noite pude perceber que várias delas consegue sociar muito rápido... Queria ter esse poder.

Decido então me despedir dos meninos e acabar com esse pensamentos. Estou cansada e preciso tanto de um banho e uma boa noite de sono.

Pego minha bolsa e caminho em direção a porta, mas vejo Neymar me chamando e vou em sua direção.

- Chora marrento. - digo lhe dando um sorriso.

- Stela meu coração, amanhã quero te ver de novo. - diz ele apoiando em mim com um sorriso de que já foi longe na bebida, e um bafo de cachaça. - Marquei com uns amigos meus e amanhã terá um jantarzinho lá em casa, e a senhora está convidada.... quer dizer, essa CONVOCADA para essa ocasião. - diz o moreno tentando fazer uma cara de sério, mas em poucos minutos se rosto relaxa e só consigo escutar sua gargalhada.