ɴᴀᴍᴏʀᴀᴅᴀ ᴅᴇ ᴍᴇɴᴛɪʀɪɴʜᴀ || ʟɪᴏɴᴇʟ ᴍᴇssɪ

11°

Capítulo curtinho, mais foi de coração meu povo 🥲

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A noite dormida havia sido uma maravilha, o café da manhã e o banho me deixaram com o ânimo super alto. Mandei mensagem logo cedo para Lionel perguntando como fora sua noite e lhe desejando uma boa sorte.

Sei que o homem deve estar super ansioso para partida, ontem a noite quando estávamos conversando ele me disse que estava com a ansiedade a mil para o dia de hoje. Tentei o tranquilizar da melhor forma que pode, mas não tive muito o que fazer em relação ao seu nervosismo, Lionel é bem fechado em alguns assuntos, e esse é um exemplo deles.

Hoje diferente de ontem não acordei tarde, já que pretendia me arrumar e decorar todas as respostas para todas as perguntas que os pais de Lionel me fariam.

Ao decorrer do dia consigo fazer tudo que me propus a fazer com tranquilidade. Durante todo o dia, meu pensamento caminha entre o jogo e conhecer os pais de Lionel. Pensar em absolutamente tudo que eles possam me perguntar e tudo que eu terei de responder me dá um frio na barriga.

Após alguma ligações bem sucedidas ao trabalho para saber se tudo estava andando bem com meus pacientes, decido mandar uma mensagem a Lionel para tentar acalmar seus ânimos. E assim como imaginei, sempre que o homem estava descansando do treino trocávamos mensagens para tentar descontraí-lo. Grande parte dos esforços que fiz foi em vão, já que o Leo nem me respondia direito. Suas respostas eram em grande maioria "Sim, não, ok, verdade". Quanto mais o horário do jogo vai se aproximando, mais sinto um grande frio na barriga, parecia até que eu iria jogar no time.

Leo me informou que quando estivesse aproximando a hora marcada, um amigo seu iria ao hotel me buscar e deixaria me na arquibancada reservada para os familiares dos jogadores. Um dos detalhes que ele esqueceu de dizer é que esse "amigo" é Suárez. O homem aceitou me acompanhar até o estádio pois sabia como era difícil se enturmar com pessoas tão fora do meu convívio. Seu jogo seria realizado no dia vinte e quatro, o Uruguai jogaria contra a Coreia do Sul.

Ele concordar em me acompanhar foi ótimo, mesmo tendo medo de Suárez se sair mal em sua estreia ele teve uma atitude nobre em me acomoanhar. Tentei negar de todas as formas possíveis sua companhia, mas cada vez que eu negava, mais o homem tirava forças para insistir. Por fim, cedi sua companhia e claro, agradecia a cada segundo que estivéssemos juntos.

No momento atual nós já nos encontrávamos a caminho do estádio. Luis foi super gentil comigo -mesmo ele sendo um grande amigo de Ney nunca conversamos muito - quando o homem me encontrou na portaria do hotel viu que eu estava em pilhas de nervos. O mesmo percebendo minha ansiedade, me ajudou a relaxar o caminho inteiro, me dizendo que os pais de Lionel não mordiam e apostava que eles iriam me adorar, o caminho interio foi preenchido apenas de risos e carinho. Suárez se mostrou ser uma ótima pessoa e um ótimo amigo.

- Sei que te conheço a pouco tempo, mas imploro que me acompanhe durante a partida. - meu olhar é de uma pessoa aterrorizada. - não quero cair na cova dos leões sozinha. Com você lá, terei certeza que não vou ser atacada. - o Uruguaio ria de todas as minhas falas, mas no final concordou em ficar por alguns minutos. Já que em breve sua seleção iria jogar, e o mesmo teria de comparecer ao treino.

- Luiza, agora sendo bem sério com você. - Luis diminui o passo assim que chegamos perto do portão. - não precisa se preocupar com nenhum deles, todos vão ser cordiais com você. Eu vou estar lá com você também. Mas, espero que você conquiste todos da família, assim com fez com Leo. - um sorriso tranquilizador aparece em seu rosto. Luis deposita sua mão em minha costas e acaricia - o mais difícil já foi, se Lionel gosta de você, a família dele também gostara. Mas só você conseguirá fazê-los se apaixonarem por você. - agradeço a ele por me incentivar, mas antes que me desse tempo para me preparar, vejo a porta se abrir e Suárez agarra minha mão me puxando para dentro.