Acônito.

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Quebra de tempo (dia seguinte)
Pov's Remus Lupin

Sirius andava de um lado para o outro ansioso para a resposta de Dumbledore.
—Pads relaxa um pouco, você ficar andando assim não vai fazer com que a coruja chegue mais rápido.
—Monny... eu tenho direito de conhecer minha afilhada, ele não vai me negar isso né?
—Pads, Rose vai estar na reunião da Ordem lembra e Tunny também, ela sempre gostou de nós. - mais de mim que de você. Quis acrescentar mas ele não estava muito no clima de brincadeiras.
—Talvez eu possa mandar outra coruja... talvez possa ir em Hogwarts para confirmar se ele realmente recebeu a carta, ou até ir falar com Tunny...
Six agora andava em círculos me deixando tonto murmurando ideias malucas, parecendo que não escutava nada.
Ouvi um piado na sala e vou olhar, Pads nem percebeu que eu sai de lá,
—Oh. Olá querida.
Fiz um carinho na coruja perfeitamente branca e oficial de Hogwarts.
—É para mim? - piado de negação - Para Sirius? - piado de afirmação.
Pego a carta delicadamente e dou uns petiscos para ela.
—Blá-blá-blá Dumbledore tá muito ocupado, blá-blá-blá, o endereço dos Dursleys, blá-blá- o endereço dos Dursleys??? Ah... Tunny disse que podemos mandar cartas pra ela, blá-blá-blá a reunião vai ser nos Wesleys e só. PADS! VEM CÁ!
Escuto ele correndo, tropeçando e correndo novamente e chegando na sala quase caindo e com a varinha na mão pronto para um duelo. Reviro os olhos, tão dramático.
—Toma. - entrego a carta, ele lê e sai correndo atrás de papel e caneta, moramos entre os trouxas e temos amigos trouxas, somos dois homens morando juntos não temos pergaminho e penas, não precisamos de ajuda para ser estranhos.
Six revira as prateleiras e me vê sentado no sofá lendo um livro qualquer.
—MONNY?!
—Accio papel e caneta.
Os itens pousam suavemente na minha mão e estico a mesma para Six ele murmura um agradecimento e escreve uma carta absurdamente grande com a letra absurdamente pomposa. Sinto pena por Tunny.
Ele envia a carta pela nossa coruja, já são 14 horas da tarde e eu estou com fome, me reviro no sofá bufando alto.
—Pads!! Vem cá por favorzinho.
—Oi amor?
Aponto para o controle e para minha varinha encima da mesinha.
—Pega pra mim. Por favor.
—Sério isso? Toma vai.
—Brigadinho Pad.
Ele sai ainda resmungando até que me lembro da fome.
—Paaaaaaaaaaads...
—Que foi agora?
—Eu tô com fome, me alimente você prometeu lembra? Na fome e no drama.
—Você vai usar nosso casamento no post it contra mim?
—Sim.
—Vou preparar alguma coisa...
—Ou você poderia pegar comida tailandesa né...
Ele me encara por uns 10 segundos até suspirar.
—Certo certo, mas faz alguma coisa vc ta aí jogado no sofá desde as 9 horas.
—Vai lá amor e não me irrita. Te amo
Ele definitivamente estava reclamando mas ta tudo bem ele me ama então vai ter que me aturar.

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