Lírios e outras flores.

Violeta.

Severus pov's

Ele ficou encarregado de buscar Petúnia e companhia no dia marcado. Ele viu de longe a mulher magra e esguia, um pequeno menino rechonchudo e uma garotinha espoleta com cabelos de fogo correndo e se sujando de terra.

Severus silenciosamente foi por trás dos três e os tocou enquanto fazia o feitiço de teleporte. Os levando para dentro da casa dos Weasleys. Ele se afastou, dando alguns passos para trás e olhando de longe a família. Ele estava com medo de Petúnia o bater ou o culpá-lo pela morte de Lily. Mas muito pelo contrário, ao vê-lo o primeiro instinto de Petúnia foi abraçá-lo com força.

— Severus! Você prometeu manter contato! Como você está magro, garoto.

Petúnia fala sorrindo e segurando as mãos de Severus. A fala dela, exatamente como a de uma mãe preocupada, apesar dela ser apenas 3 anos mais velha que o rapaz.

Antes que qualquer palavra saísse dos lábios pálidos de Severus, Rose derrubou um vaso de flor. Os olhos de Severus brilharam quando viram a garota de perto, ela parecia tanto com as fotos de Lily com essa mesma idade.

— Essa que é Rose? Ah... Aqui em casa temos experiência com crianças de cabelos ruivos. - Molly afirma e agita a varinha para que a bagunça se desfaça. - Posso lhe oferecer algo para tomar, Petúnia?

Severus, sutilmente se afasta da situação, ele tem medo. Medo de ser afastado, de não ser bom o suficiente para Rose, que um dia Rose saiba que foi ele o culpado pela morte de Lily. Ver Todos se dando tão bem com Petúnia, Rose e Duda o fez se sentir tão deslocado quando na época da escola, talvez até mais.

--------------- Quebra de tempo ----------------

Dumbledore já estava conversando com Petúnia na sala enquanto Sirius e Remus brincavam com as crianças, as 9 crianças da casa. Petúnia tinha uma expressões sombria e preocupada no rosto. A menina que sobreviveu? Hogwards? Magia? Petúnia sabia que Rose era diferente, mas não imaginava que ela fosse bruxa. Mas o que a mais irritou e a assombrou foi saber que um pedaço da alma de Voldemort estava presa dentro de Rose.

— Definitivamente você não vai tentar nenhuma magia experimental na garota! As chances dela morrer são extremamente maiores que dela viver!

Para a surpresa de todos, quem interveio foi Severus, que estava fantasmagóricamente se camuflando nas sombras do canto da sala.

— Ora Severus, me diga o que você, um simples comensal da morte arrependido que me buscou moradia sabe sobre magia experimental?

Severus precisou de todo o seu autocontrole para não lançar uma magia imperdoável em Dumbledore. Todos na sala estavam simplesmente atônito. Ver Dumbledore baixar tanto o nível de sua fala foi assustador.