Capítulo 9.

248 25 0
                                    

Alyssa havia ido para casa naquele mesmo dia, a semana andava normal e eu finalmente tive o desgosto do meu primeiro dia de aula. O lado bom é que a sexta-feira havia chegado, passei a semana toda esperando por esse dia.

—Eae minha lobinha. -Finneas fala assim que me vê. —Como você tá? Me conta tudo.

—Eu estou bem, e você?

—Bem melhor agora que vi você. Vem cá, me dê um abraço. -O garoto fala abrindo seus braços para que eu pudesse me aconchegar neles.

—Acharam ele? -Indago assim que o abraço é desfeito.

—Sim, ele saiu desde de manhã, só estamos te esperando.

—Bêlé, então vamos lá.

Hoje é sexta-feira, o dia está calmo e a maioria dos alunos estavam saindo para se encontrarem com suas famílias. A primeira semana aqui foi concluída e eu tinha conseguido não matar ninguém.

Entramos no carro e fomos em direção a casa.

(...)

—Porra esse lugar é estranho... E também fede.

—Você estava esperando o quê? Uma mansão com cheiro de chicletinho?!

—Calma, eu só comentei. Onde eles estão?

—Não estão lá dentro. Estão lá trás no jardim.

Aqui era um lugar abandonado, era grande. Muitas árvores ao redor e em um lugar isolado. A grama estava totalmente ressecada, mas não estava grande. Caminhamos até a parte de trás do local que era ainda mais assustador e finalmente achamos eles.

—Aqui Billie, estamos às suas ordens.

—Não tirem a venda dos olhos dele em nenhum momento. Podem começar, não sejam piedosos.

(...)

—Parem! -Ordeno. Isso já foi o suficiente.

Os rapazes param o que estavam fazendo e deixam ele ali no chão, nu e totalmente machucado após a surra que levou de dois caras.

Caminho até o garoto, me agacho em sua frente e tiro suas venda, ele rapidamente olha para mim e se assusta.

—Você... FOI VOCÊ SUA FILHA DA PUTA!

—James... Meu amor, vamos conversar. -Digo sarcástica. —Então quer dizer que você acha certo agredir uma mulher?

—URG! VAI SE FODER! EU NÃO AGREDI NINGUÉM SUA LOUCA DO CARALHO. EU VOU MATAR VOCÊ SUA TROMBADINHA, EU VOU TE MATAR OUVIU?! -Grita o garoto estremecido de ódio.

—Tenta a sorte. Olha eu só vou te dizer uma coisa; se você encostar um dedo na Alyssa de novo eu juro que eu mato você. Aliás... Acho melhor você calar sua boquinha e começar a rezar, quem sabe a virgem Maria toca meu coração e tira minha vontade DE PISAR NA SUA CABEÇA ATÉ VOCÊ MORRER!

—ISSO VAI TER VOLTA SUA FILHA DA PUTA!

—Se você contar isso pra alguém você é um homem morto. -Digo pondo a venda novamente em seus olhos, após isso me levanto para finalmente ir embora.

(...)

—Billie eu realmente não tô entendendo você. Quer matá-la?! -Meu irmão Indaga confuso

—Ela é filha daquele desgraçado! É minha chance de vingança Finneas, é minha chance de destruir a vida dele assim como ele fez com a minha. Você prometeu que não faria nada porque esperaria minha chance de vingança e me ajudaria!

—Calma Billie, não falei que não vou ajudar e nem disse que está errada. Só estou perguntando porque tipo... Você meio que defendeu ela dando uma lição naquele cara.

—É uma situação diferente.

—E que pretende fazer?

—Mostrar a ele que sua filha se tornou tudo aquilo que ele mais odiou a vida toda. Também vou expor todo o passado dele para a garota. Depois disso eu vou matá-la.

—Como assim? Eu ainda não entendi isso Billie, explica direito porra.

—Vou fazê-la se aproximar de mim, levar ela pelas mesma águas que eu nado, ser amiguinha dela e fazer questão de mostrar isso ao pai dela. Vou criar um monstro e depois vou jogá-lo em cima do delegado. No final eu mato ela.

—Porra você é filha da puta pra caralho.

—Acho que é de família.

—Mas ele irá atrás de você Billie.

—Ele tá atrás de mim e da nossa família há muito tempo.

—Mas vai ser diferente Billie, você sabe. Não pode colocar sua vida em risco.

—Sei o que irei fazer depois, não se preocupa. -Sorrio sem mostrar os dentes.

692 Palavras.

Quarto K-12 - Billie Eilish Onde histórias criam vida. Descubra agora