Rafael saiu naquela tarde pediu para Maria Lúcia cuidar de Antonieta, chegou até uma cigana, parou e sorriu para a uma senhora cigana.
-Olá boa tarde senhora cigana! Disse ele.
-Majestade! Disse ela fazendo a referência.
-Preciso de ajuda! Disse Rafael.
-Claro majestade do que precisas? Perguntou-lhe a cigana.
-Preciso saber se você tem dois colares para mim! Disse Rafael.
-Ah sim claro! Disse ela. -Tenho dois guardados especialmente para vossa alteza!
A cigana então foi dentro da pequena carruagem e quando voltou, tinha um pequeno embrulho em suas mãos.
-São bem raros de encontrá-los, quando entregar a sua alma gêmea, vocês eu ficarão ligados, aqui em pelo plano espiritual, a sua amada e você terão muitas vidas para viver juntos aqui nessa terra, mas o perigo os ronda, tome muito cuidado! Disse ela.
-Obrigada! Disse Rafael.
-Alteza? Perguntou-lhe a senhora cigana.
-Sim? Perguntou Rafael.
-Sua mãe e seu pai estão em paz não se preocupe! Disse ela.
Os olhos de Rafael se encheram de lágrimas.
Maria Lúcia e Antonieta estavam sentadas conversando, perto do lago que ficava dentro do castelo real.
-Você encontrou a sua alma gêmea! Disse Lúcia.
-Eu o amo demais! Disse Antonieta.
-Você e o príncipe já se beijaram? Perguntou Lúcia.
-Ainda não! Disse Antonieta. - Mas logo, logo iremos nos beijarmos! Disse Antonieta sorrindo.
Maria Lúcia se levantou e olhou para trás vendo príncipe Rafael chegando, Antonieta a olhou intrigada.
-Aonde vai? Perguntou ela.
-Vou tomar o meu chá da tarde e também tem alguém especial vindo lhe ver! Disse Maria Lúcia.
Antonieta sorriu e então levantou-se.
-Meu anjo! Disse-lhe Rafael.
Antonieta sorriu o olhando.
-Meu príncipe! Disse ela.
-Feche os olhos meu amor! Disse-lhe Rafael.
Antonieta sorriu e fechou os olhos como seu Amado o havia pedido, quando Rafael retirou o colar de dentro do pequeno saquinho branco.
-Pode abrir meu amor! Disse ele.
Maria Antonieta sorriu e ficou surpresa ao ver dois colares do sol e a lua.
-Meu amor eles são bem raros de se encontrar como você conseguiu!? Perguntou-lhe Antonieta.
-Foi graças a uma amiga senhora cigana! Disse ele
Antonieta sorriu.
-Permita-me meu sol! Disse ele.
Maria Antonieta sorriu, retirou os cabelos, Rafael colocou o colar do sol.
Maria colocou o colar em Rafael.
Agora a alma espiritual de ambos estava ligada uma à outra.
Damião estava vendo aquela cena, pela janela do castelo, quando de repente sentiu uma raiva tomar conta de si quebrando o vaso.
-Iremos nos casar daqui uma semana! Disse ele.
-Mas vossa majestade nem ao menos me pediste! Ela disse.
Rafael sorriu.
-Eu irei pedir! Disse Rafael.
Rafael ajoelhou-se ao chão, a escrava Dália aparece de surpresa entregando a Rafael uma caixinha. Era um lindo anel do sol e a lua. Maria Antonieta fez um não com a cabeça colocando as mãos nos lábios e rindo.
-Maria Antonieta Damaris, você aceita se casar comigo eu prometo ser seu amado, ser seu fiel, lhe proteger, lhe amar eternamente nessa e em quantas vidas tivermos juntos! Disse Rafael.
-Sim eu aceito ser sua esposa meu amado! Disse Maria Antonieta.
****
Damião já havia feito o seu plano, mataria seu irmão essa noite juntamente com Maria Antonieta, mas o que Damião não sabia é que a alma do casal doce suspiro estavam ligadas tão fortemente que voltariam para uma nova vida em um novo momento!
Maria Antonieta usava um vestido lindo branco de renda com detalhes.
Seus cabelos estavam soltos com uma pequena coroa ao meio da seus cabelos.
Rafael usava um traje de rei todo branco.
Os convidados começaram a chegar ao castelo, quando foi anunciado o momento do casamento, todos ficaram eufóricos, Maria Antonieta descia as escadas, sua irmã teve um pressentimento de que algo iria acontecer naquele momento, mas mesmo assim o deixou passar.
Rafael foi ao encontro da sua amada e segurou em sua mão beijando-a e sorrindo.
Maria Antonieta e Rafael foram até o padre, se ajoelharam e fizeram o símbolo da cruz, a missa deu-se início.
Rafael e Antonieta trocaram as alianças, quando o padre disse que o rei já podia beijar a rainha, eles riram.
Antonieta sorriu e o beijou pela primeira vez, abraçando-o.
Depois da festa do casamento real, Antonieta e Rafael foram em direção a mansão vitoriana com o cocheiro.
-Tenho uma surpresa para vós meu amor! Disse ela sorrindo.
Antes mesmo que seu amado pudesse responder a carruagem capotou girando, o trovão ecoou do lado de fora, uma tempestade havia aparecido trazendo consigo o plano espiritual e a morte, Rafael havia sido jogado do lado de fora, batendo o corpo na árvore, o cavalo estava preso em cima do cocheiro já levado para o plano espiritual.
Maria Antonieta, estava na lama, alguns centímetros do Rafael, com uma forte dor, e uma pancada na cabeça, zonza, ela gritou o seu nome.
-RAFAEL! Gritou Antonieta.
A luz do trovão o iluminou mostrando apenas a sua mão erguida de leve.
Com dor Antonieta foi até seu amado, abaixou-se até ele,
-Rafael! Disse ela em um sussurro.
-Eu te... Amo! Disse ele.
-Eu te amo mais que tudo não me deixes meu amor! Disse Antonieta tocando em seu rosto.
Rafael sorriu dando um suspiro, seu doce e último suspiro.
-Prometo que voltarei para você, voltarei para nos reencontrarmos novamente meu amor! Disse ele.
-Eu prometo que voltarei sempre para você, voltarei para nos reencontrarmos em uma nova vida! Disse Maria Antonieta.
-Nova vida meu sol! Disse Rafael.
-Nova vida minha lua! Disse Maria Antonieta.

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Doce Suspiro
RomanceSéculo XVIII Austrália Sydney. Maria Antonieta Valencio é uma simples jovem camponesa. Rafael Almeida Campos Salles é um príncipe que será o próximo herdeiro do sucesso ao trono da familia real Salles. Em um belo dia Maria Antonieta e Rafael se cru...