Paralipômeno ☯ Intrusos

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música do capítulo:  ô quem chega - djonga

A viagem para a República da Terra ficou para depois da nossa passadinha no galpão nem tão abandonado assim

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A viagem para a República da Terra ficou para depois da nossa passadinha no galpão nem tão abandonado assim. Confesso que me surpreendi estacionando o carro um pouco mais distante, mas não por causa de discrição, mas sim porque não tinha vaga! O terreno ao redor está lotado e decidimos nos manter próximos, por isso tive que estacionar praticamente na saída e voltamos tudo andando até a entrada.

A parte boa, entre aspas, é que observamos alguns detalhes: muitas pessoas, a maioria usando roupas de cores semelhantes (preto e azul); riam e conversavam entre eles, como se já se conhecessem há um tempo; o galpão parecia ser velho e podre, mas quando entramos, vimos como isso tudo parece muito bem preparado! Notei também que não tinha nada do lado de fora que desse a entender do que se trata essa reunião toda.

Claramente nossas roupas estavam destoando dos outros, por isso eu e Korra compramos dois cachecóis que estavam vendendo do lado de fora (espertos) e os meninos compraram duas jaquetas pretas com azul. Pelo menos é barato. Todos prontos, ficamos um ao lado do outro, Korra no meio. Analisei sua expressão, os ombros mais altos que o normal, o olhar fixo e raivoso no galpão. Comprimi os lábios e segurei uma de suas mãos, acariciando até o punho se desmanchar e nossos dedos se entrelaçarem.

-Estamos aqui. – Falei, chamando sua atenção. Os olhos tremerem ao se encontrar com os meus. Medo. – Vai ficar tudo bem. – Colei nossas testas e juntei os lábios rapidamente. – Não deve ser nada demais. Vamos resolver isso e seguir para a República da Terra, ok?

Ela se limitou a assentir e se virou. Mako tocou em seu ombro e ela se virou, ele e Bolin sorriram acolhedores, encorajando-a também. Sorri para ele e ela fez o mesmo, assentindo.

Quando se virou, apertou mais minha mão e falou:

-Vamos lá!

Alguns passos e estamos dentro.

Como vimos, tudo é bem organizado. Havia alguns informativos e avisos, poucas mesas e cadeiras espalhadas, nos cantos, sofás e poltronas espalhados. Passei meus olhos pelo redor, tentando ver alguém conhecido, mas não achei ninguém. Porém, me surpreendi vendo que nem todos ali eram não dobradores, havia sim dobradores e de diversos tipos! Como sempre, ostentavam com orgulho as cores de seu reino, de seu dom, mas o que predomina é sim o preto e azul escuro, bem mais escuro do que o comum da tribo da água.

Mako nos guiou para as laterais, onde paria menos cheio – chances menores de sermos identificados. Bolin nos cutucou, apontando para uma espécie de bastidores, uma cortina protegida por seguranças de dois metros que levava para algum lugar. Mako se aproximou, cochichando.

-Eu vou lá ver o que é. – Apontou. Engoli em seco. – Volto daqui a pouco.

-Mako! Não é bom nos separarmos! – Korra pontuou e ele parou, mas não foi o suficiente.

Realidade Dominante (A Lenda de Korra) | KorrasamiOnde histórias criam vida. Descubra agora