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música do capítulo: eu tô bem - luiz lins

Quando chegamos na ilha ninguém reparou na quantidade de terra não desmatada ou desmatada por eles

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Quando chegamos na ilha ninguém reparou na quantidade de terra não desmatada ou desmatada por eles... Então agora eu fico surpresa com a densidade da floresta que estamos entrando para chegar até o pé do vulcão! Continuei caminhando, quer dizer, nós continuamos a caminhar mata adentro sem olhar para trás, apenas para o céu que trazia o sol mais acima ainda.

Tínhamos acordado cedo e vindo pra cá. O plano é simples: achar a encosta do vulcão primeiro, depois Korra usaria a dobra de Terra para sentir se achamos os intrusos e tentar, quem sabe, achar um caminho menos ruim para abrirmos um buraco a fim de criar uma armadilha para prendê-los ou nos escondermos até eles aparecerem. Parece complicado, mas achamos bem fácil e por isso seguimos. Sem plano B, sem plano C, apenas um pra seguir.

-Chegamos. – Mako parou e nós ficamos ao seu lado, olhando para o enorme vulcão. – Uau... Eu nunca estive tão perto de um assim. – Olhei para ele, vendo um sorriso enorme em seu rosto. Ele suspirou e eu fiz uma careta. Como é que um vulcão pode trazer algo bom?! – Consigo sentir o poder.

-Eu consigo sentir o calor. – Resmunguei bufando, puxando a gola do meu macacão que me fazia suar o triplo tanto pela caminhada quanto pela alta temperatura que vinha de todo esse lugar. – Vamos logo? Está muito quente aqui.

Korra deu um passo à frente e fechou os olhos entrando em posição, depois fez alguns movimentos com o braço e bateu a sola do pé direito direto no solo, ficando imóvel. A observamos com clara expectativa, mas quando ela suspirou voltou ao normal entendi que não tínhamos nenhuma pista.

-Eu consigo sentir algo pulsando, uma energia forte e algumas outras pela floresta, mas nada como o que Izumi falou.

Entortei a boca, pensando. Cruzei os braços, apoiando o queixo na mão, olhando ao redor. Tem que ter alguma coisa... Algo que estamos deixando passar.

-O vulcão parece normal aqui de fora? – Questionei e eles assentiram.

Mako se agachou, mexendo no solo e nas rochas mais próximas.

-Eu sinto o fogo dentro, a lava. A terra parece úmida e saudável.

-As rochas também. – Completou Bolin, ao lado do irmão no chão. – Eu consigo sentir a lava agitada dentro dele. – Bolin fechou os olhos e levantou, fez movimentos parecidos com o de Korra e bateu o pé no chão, logo voltando ao normal. – Realmente parece ter algo dentro dele. Pode ser isso que está causando os abalos na cidade, e deixando a lava inquieta.

-Talvez possa ser as pessoas que Izumi disse. – Mako se ergueu, sugerindo. – Se for, precisamos investigar.

-Ela disse que são resistentes ao fogo, mas submersos em lava?! – Korra pontuou atraindo nossa atenção. – Acho que isso, nem eu conseguiria.

Olhamos um para os outros, mais uma encruzilhada sem resposta. Suspirei.

-Precisamos tentar algo. – Falei sem muita saída. Os olhos azuis me encararam. – Precisamos ajudar esse povo e saber o que está acontecendo aqui. Pode estar influenciando Cidade República!

Realidade Dominante (A Lenda de Korra) | KorrasamiOnde histórias criam vida. Descubra agora