Entrementes ☯ Incoveniente

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música do capítulo: jailbird - tiffany lee

-Nós precisamos conversar antes de entrarmos em batalha de novo

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-Nós precisamos conversar antes de entrarmos em batalha de novo. – Anunciei pelo pequeno botão no meu ouvido. Ava nos deu falando que assim poderíamos nos comunicar independente da distância. Como me acostumei, sem questionamentos, aprendi a usar esse aparelho. – Da última vez não foi uma ideia genial começar uma batalha sem fazermos um plano ou algo assim.

"Asami está certa". – Eu sei. A voz de Ava concordou. – "Ravena, pode se teleportar para onde cada uma estiver, certo?" – A outra concordou. – "Ótimo, então se precisarmos de ajuda ou precisarmos nos reunir, Ravena ficará encarregada de buscar. Ok?".

"Sim, mas só lembrando que eu vim para nave ver como Estelar está. Os batimentos estavam irregulares, agora ela parece bem". – Assenti vendo as outras ouvir com atenção. Estelar, aparentemente, é um ponto sensível no grupo. Talvez pelo seu envolvimento intenso com Rachel? Ou pela instabilidade de seus poderes? Ou pelo fato de que ninguém a conhece e quase drenou alguma de nós na caverna? Enfim, muitas hipóteses. – "Se precisarem eu vou, só me avisem".

Eu e as meninas, Korra, Adora e Kara, estamos junto com Tenzin, Lin, Bolin, Mako e Kuvira, junto com outros generais, portanto mostrar que estamos com pequenas bolinhas nos ouvidos que ultrapassavam distancias para se comunicar é levantar uma bandeira de que: Hey! Está tudo bem ruim e nós nem sabemos o que exatamente tá rolando, mas ok! Tá tudo bem! Respirei fundo e senti a mão de Korra em cima da minha, olhei para ela e encontrei o sorriso reconfortante.

Eu não sei, definitivamente, como ela consegue fazer isso. Tudo é tão incerto e desgastante. Incessante! Parece que a todo momento precisamos fazer algo, ficar alerta porque a qualquer momento pode haver outro ataca, ou uma explosão, ou alguém novo aparecendo para acabar com tudo. Com meus desenhos, minhas plantas de construção, com a mecânica das coisas não é assim! Há problemas, mas matemáticas cujo consigo resolver apenas prestando um pouco mais de atenção, mas isso?! Isso aqui não é mesmo um problema de matemática!

Tomei o ar, trêmula e tentei sorrir para ela. Vamos ficar bem, vamos ficar bem.

-Estamos chegando. – Lin avisou, nos tirando do torpor.

-Precisamos de um plano. – Kara sussurrou ao nosso lado, chamando atenção. – Alguém tem ideia?

Engoli em seco, vendo Kuvira arquear uma sobrancelha em nossa direção. Ela estava mais perto, já que Lin e Tenzin estavam nos bancos da frente, dirigindo o furgão dos policiais da República da Terra. A encarei nos olhos, torcendo para que essa pífia ação de intimidação desse certo.

-Do que estão falando? – Ela questionou. Meu encarar não deu certo.

Kara a encarou, olhando-a da cabeça aos pés.

-Toda a sua ação corporal indica tensão, contensão. Do que tem medo? – Eu e Korra a olhamos surpresa, Kuvira apenas manteve a mesma expressão indecifrável ao se virar para a loira, mas não respondeu. – Infelizmente não consigo ler sua mente, mas consigo ler os sinais do seu corpo. – Apontou, apoiando-se nos joelhos ao se inclinar na direção dela. – Eu não vim de tão longe para perder a minha noiva. Tampouco deixar que algo a ameace e nisso, eu preciso contar com cada uma de vocês. – Se virou para eu e Korra, depois para ela. – Nelas eu consigo ter uma confianças, já em você... – A encarou dos pés a cabeça. – Eu já vi muita coisa, muita mesma. Enfrentei muita gente, mas nunca, nunca eu vi o seu próprio povo temer alguém e precisar chama-lo para ajudar. – Se recostou ainda encarando-a com o queixo erguido. Kara respirou fundo e cruzou os braços. – Precisamos levar a luta para longe de todos, só assim serei útil.

Realidade Dominante (A Lenda de Korra) | KorrasamiOnde histórias criam vida. Descubra agora