Sempre quando pensamos que as coisas estão se ajeitando, ou já estão resolvidas, nesse momento é quando acontece algo que não estávamos preparadas.
Eu não contei a ninguém, mas ao namorar com Korra, assinei uma cláusula invisível que dizia: 'serás i...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Tem certeza que não te causaremos problemas, Iroh? – Korra perguntou preocupada. – Afinal, estamos indo sem uma audiência.
-Não, imagina. – O General da Nação do Fogo sorriu abanando o ar depois de limpar a boca e apoiar o guardanapo na mesa. – Izumi sempre dará as boas vindas ao Avatar. – Ele parecia calmo, sorrindo. Voltou a comer. – É um bom momento, afinal.
-Como assim? – Mako se adiantou. – Está acontecendo alguma coisa na Nação do Fogo?
Estamos todos sentados à mesa de refeições do navio dele. Quando chegamos, já era de noite e Iroh nos acolheu muito bem. Embarcamos e nos apresentou os dois quartos disponíveis e nos convidou para comer dado ao horário, então cá estamos nós. Com uma mesa farta de comidas típicas da nação do fogo que fazem Bolin lacrimejar a cada colherada pela quantidade gigantesca de pimenta!
-Não se preocupe, nada de ruim. Imaginamos. – Ele continuou comendo e falando, voltamos a comer enquanto ele processava o resto da frase. – Izumi andou recebendo algumas mensagens indesejadas de poucos de nosso povo, mas como falei, nada para se preocupar.
-Imagino que a Senhora do Fogo dará conta. – Sorri tranquilizando e ele assentiu sorrindo também.
-Com certeza. Não há pessoa mais apta do que ela para essa ocasião.
Vi Korra se mexer incomodada ao meu lado, pousei minha mão em sua coxa e nossos olhares se encontraram em uma conversa muda de que está tudo bem. Ela sorriu pequeno e acariciou minha mão abaixo da sua, voltando a comer.
O silêncio se instaurou, o único som vinha do fogo crepitando na lareira e tochas laterais, e os talheres batendo nos pratos. Pouco tempo depois o General teve que se retirar ao receber cochichos de um de seus guardar. Ele se levantou pedindo licença e se foi, olhamos uns para os outros e como já estamos acabando, deixamos os pratos de lado para conversar.
-Alguma coisa está acontecendo na Nação do Fogo! – Mako constatou, cerrando o punho e batendo-o na mesa. – Precisamos descobrir o que é!
-Pode ser que a União esteja por trás disso. – Bolin sugeriu e concordamos.
-Também acho. Mas devemos aguardar o navio ancorar na baía do fogo para sairmos daqui. – Afirmei e eles não se opuseram.
-Sim, não devemos levantar suspeitas. – Korra se posicionou, pousando a mão no queixo, pensando. – Vamos aproveitar a hospitalidade de Iroh e descansar. Pelas minhas contas, devemos chegar depois de amanhã na baía do fogo. Enquanto isso, podemos tentar obter informações aqui.
Concordamos com o plano e o silêncio voltou.
-Podemos tentar falar com Iroh sobre o que vimos. Acha que ele não sabe de nada? – Sugeri olhando para ela.
