Teoria da pequena felicidade

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TW/ ALERTA DE GATILHO: tentativa de suicídio não descrita graficamente e nem tão emocionalmente, mas ainda está aí

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TW/ ALERTA DE GATILHO: tentativa de suicídio não descrita graficamente e nem tão emocionalmente, mas ainda está aí.

entãaao essa fic é muito especial pra mim, e tirar ela do docs tá sendo meio difícil porque ela é muito diferente do que eu costumo a escrever e isso me deixa insegura demais. eu me sinto uma criança escrevendo sobre algo que eu não sei, e ainda assim me divertindo muito KKKKKKKKKKKKKKK mas é isso ! o casal principal é tyunning e outros shipps e personagens vão aparecendo ao longo da história (já aviso que todos os membros do txt, de forma ficcional, têm papéis importantes na fic, então paciência)

além disso, vou atualizar todo sábado. esse primeiro capítulo é mais uma introdução ao contexto, por isso ele é curtinho mesmo! a história começa mesmo a partir do próximo

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Seul, 2085

Chuva ácida.

Essa tragédia, que mais se assemelha a uma maldição humana, sempre aparece nos piores momentos, e Taehyun sabia muito bem disso. Os livros antigos que ele gosta de ler dizem que a chuva ácida não era tão prejudicial assim à pele humana há muitos anos atrás, e o Kang ficava imaginando como seria viver em uma época onde aquele fenômeno natural não fosse tão perigoso. Agora, a poluição havia chegado a níveis tão extremos que a chuva causava queimaduras de primeiro grau se tivesse sorte, e de segundo grau caso ficasse tempo demais em contato.

Ele deveria ter trazido seu guarda-chuva, mas os modernos e baratos (únicos que tinha condição de comprar) eram muito mais pesados para carregar enquanto fazia aquela "curta" ida à cidade grande, e seria incômodo se precisasse fugir. Mesmo sendo de madrugada, ainda corria o risco de ser pego pelos ciborgues que ficavam como guardas noturnos, e com todos aqueles boatos de sequestros humanos, ele não queria correr riscos.

Honestamente, Taehyun nem sabia quantos humanos puros ainda viviam em paz naquele mundo tomado pela tecnologia, só tinha a certeza que não queria se tornar uma máquina, ou virar escravo de uma.

Então se protegeu embaixo da tenda de uma loja de conveniência abandonada e resolveu que esperaria até a chuva passar. Sua cabeça doía um pouco pelas luzes neon fortes que regavam a cidade que nunca dormia, a enchendo de tanta poluição visual que parecia algo perto do radioativo. Ele achava tudo aquilo feio e artificialmente sem vida, totalmente desprezível da sua vontade de estar lá. Todo dia era como se estivesse à beira de um colapso, mas nunca duvidou da sua vontade de sobreviver.

Porém era bem mais difícil em dias frios assim, onde tinha que abraçar o próprio corpo magro para não congelar. E ainda estava protegendo a sacola plástica com duas maçãs que segurava, estas que seriam seu alimento até conseguir voltar para casa, e alguns brinquedos que roubou pelo caminho para presentear algumas crianças que moravam no abrigo.

From My Beating Heart To Your Living SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora