Reencontro

106 17 73
                                    

No dia seguinte, Yeonjun acordou primeiro por conta do frio e foi até a janela, suspirando ao ver que o céu estava nublado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No dia seguinte, Yeonjun acordou primeiro por conta do frio e foi até a janela, suspirando ao ver que o céu estava nublado. Ainda não havia chovido apesar da chegada do outono ter acontecido há alguns dias. As folhas nem caíram ainda, mas a mudança nas características das estações já não era tão surpreendente assim.

E ele detestava quando o céu ficava cinza daquele jeito.

Seu corpo parecia ficar mais pesado e uma sensação ruim ficava incomodando seu coração, como se a própria chuva fosse cair inteira em cima da sua cabeça. Era irracional, mas ele não sabia o que fazer para se livrar dessa melancolia sazonal.

Depois de respirar fundo, ele virou para Beomgyu que ainda dormia na cama dele. Mesmo que o relacionamento dos dois tenha avançado para algo que eles nem sabiam como denominar, ainda mantinham aquele espaço pessoal intacto, sem juntar as camas. Quando queriam dormir juntos, apenas iam para o pequeno aperto da cama de solteiro e ficavam lá mesmo.

Yeonjun ficou apreciando o rosto sereno do mais novo para tentar esquecer os próprios pensamentos intrusivos até que ele lentamente abrisse os olhos, piscando algumas vezes enquanto percebia os olhos em cima de si.

- Bom dia? - Beomgyu disse, um pouco incerto.

- Bom dia, Gyu. - Respondeu, rindo pela sonolência alheia. - Acordei mais cedo porque tô com aquele sufoco.

- Você sempre fica assim quando o tempo fecha. Deita aqui comigo.

Yeonjun foi na mesma hora, sendo abraçado pelo calor corporal que precisava naquele frio.

- Foi em um dia assim que eu decidi falar com o Tae. A chuva sempre me deixa agitado e naquele dia eu senti uma vontade absurda de fazer algo que aliviasse isso. - Contou, soltando todo ar de novo. - Ah, eu preciso ocupar a cabeça de novo, queria voltar a procurar mais sobre a senhora Kim agora.

- Não é melhor esperar mais um pouco? - Perguntou preocupado, fazendo carinho no cabelo dele.

- Talvez, mas eu não quero. - Foi sincero. - Eu tive um colapso lá no escritório, e eu vou ter outro agora se eu não me ocupar com alguma coisa maior.

- Teimoso. - Beomgyu negou com a cabeça, tirando apenas um sorrisinho de Yeonjun. - E o que você acha que a gente deve fazer?

- Não sei... - Fez bico. - Mas eu tô com um pressentimento estranho de que tem alguma coisa lá fora.

- Por que? - Olhou com curiosidade.

- Ontem eu comecei a refletir enquanto costurava e lembrei que a tia Kim tem um molho com quatro chaves diferentes, não é? - O outro assentiu. - Até onde a gente sabe, não tem mais nenhum outro lugar dentro da fazenda que a gente possa usar essas chaves, então só pode ser alguma coisa do lado de fora.

- Faz sentido. - Falou. - Eu e o Soobin andamos por um tempão, mas tudo que a gente encontrou foi mato.

- Então podemos procurar por outros lugares além desse que vocês foram. - Sugeriu. - Rodear a fazenda de perto também. Às vezes a gente descobre que o segredo tava bem embaixo do nosso nariz.

From My Beating Heart To Your Living SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora