Início para o quase desconhecido

129 21 80
                                    


Taehyun sempre teve fé nele mesmo, ainda que se sentisse estúpido de vez em quando por conta da sua mente imparável

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Taehyun sempre teve fé nele mesmo, ainda que se sentisse estúpido de vez em quando por conta da sua mente imparável. Ele não sabia exatamente de onde vinha toda aquela confiança, já que ele poderia simplesmente ter desistido de tudo muito cedo, e sempre que pensava nisso, sentia curiosidade de descobrir o porquê de ter essa força interior que nunca o deixava desanimar.

Na verdade, sua curiosidade era generalizada, e nem precisava de muito para que isso ficasse notável. Ele gostava de ter uma explicação para tudo, inclusive para o inexplicável. A satisfação de ter todas as peças do quebra cabeça encaixadas era uma das melhores coisas que poderia sentir. Por isso, não pode deixar de notar que ainda faltavam alguns nós para que o plano ficasse sólido o suficiente.

Um deles, sendo as roupas. Ele e Kai precisariam de roupas seguras e discretas para que pudessem concluir o que precisavam, e sabia que Yeonjun tinha acesso a sala de costura por ajudar a senhora Kim a fazer e consertar as roupas dos moradores do abrigo.

Inclusive, estava lembrando de quando chegou no abrigo. Em seu primeiro dia, recebeu uma bronca por mexer nas máquinas de costura da senhora Kim, acostumado com o que costumava a fazer no seu trabalho ilegal. Sua justificativa foi que aquelas máquinas pareciam bem melhores que as que usava, e ele queria testar para ver a diferença.

Porém a senhora Kim fez questão de dizer que ele não deveria encostar um dedo ali para não ter que reviver traumas, afinal, uma criança deveria estar brincando, e não costurando depois de sofrer tanto.

E como o Kang é uma pessoa disciplinada, ele realmente não encostou um dedo nelas por um bom tempo.

Mas ele sabia que precisava delas naquele momento, então não hesitou em dar algumas batidinhas na porta do quarto onde a mais velha dormia. Kai estava ao seu lado também, parecendo um pouco nervoso, mas Taehyun deixou bem claro que a mulher não poderia ficar desconfiada, então tentou manter sua pose neutra.

— Pode entrar! — Ouviram, e então o menor abriu a porta com calma.

— Tia Kim, como você tá? — Taehyun perguntou com um sorriso simpático.

— Cansada, meu filho, mas bem. — Ela disse sorrindo, sentada na cama, onde estava lendo um livro. — O traz vocês aqui?

— Eu queria saber se posso usar as máquinas de costura e alguns tecidos. — Foi direto, não deixando de notar o semblante preocupado dela.

— Taehyunnie, você tem certeza disso? — Perguntou, e ele assentiu.

— Sim, absoluta. — Sorriu. — Queria mais um hobby por aqui. O Kai também, não é?

O loiro piscou algumas vezes, mas não demorou para assentir.

— Claro, é um bom hobby. — Sorriu amarelo, mas foi convincente.

— Então podem ir, e qualquer coisa é só falar. — A voz gentil dela era muito sincera para uma pessoa tão misteriosa.

— Obrigado, tia! Não se preocupe, a gente não vai fazer bagunça. — Piscou divertido, logo arrastando Kai para o lado de fora enquanto a mulher se despedia também.

From My Beating Heart To Your Living SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora