ZORO ARREGALOU OS OLHOS, riu baixo, achando que era algum tipo de zoação, mas sabia do que os rapazes a sua frente eram capazes.
— Eu mataria todos se for possível. — Respondeu, com um sorriso largo.— Acho melhor você não se sentir assim, Roronoa. — Niji respondeu, pegando uma cadeira e se sentando a frente do esverdeado, que tinha uma cara raivosa. — Temos um contratado nosso lá e é apenas a gente avisar que Sanji vai desaparecer. Gostou?
— Vocês não estão nem loucos.
— Talvez estejamos. Talvez não. A gente só quer proteger nosso irmão de você, a culpa dele ser assim é sua! Um viado sujo. É isso que você queria, não é? — Niji falou, pegando alguma faca de uma maleta preta, que estava em uma mesa perto.
— Ele não é isso que vocês dizem! Se querem matar ele, me mate. Deixe ele viver, não é eu que vocês querem? — falou, suando e se sentindo pressionado. Não queria que Sanji morrese, a pessoa que deu brilho a sua vida e mostrou que amar não é um bicho de três cabeças, e sim um sentimento adorável. E amar o loiro era um prazer.
— Não é assim, cunhado. Ele nos desobedeceu e continua sendo um ingrato, demos tudo que ele precisava para ficar com alguém como você. E quando alguém erra, precisa sofrer as consequencias, poderiamos te matar, mas vamos fazer pior. — O azulado abriu um sorriso largo, passando a faca levemente pelo pescoço do esverdeado, causando um arranhão. — Vamos ver o quanto você aguenta. Roronoa.
Essas ultímas horas foram um inferno completo para Zoro, usavam qualquer tipo de arma que tinham no esverdeado, deixando ferimentos leves e graves, mas já tinha passado por coisa pior e não parou de resistir por um minuto, o inferno real seria o seu amado em um caixão. Talvez aquilo fosse egoísmo, talvez fosse idiotice, mas enquanto a dor subia por todo seu corpo, Sanji aparecia em sua mente, aquele sorriso reconfortante, o cheiro do jantar perfeito que ele sempre faz. Tudo isso seria acabado, destruído. Uma lagríma rolou pela sua bochecha, apenas uma, que mostrava a dor e decepção de não ter conseguido salvar Sanji, de não conseguir ficar com ele agora.
Quanto mais o feriam, mais sua raiva aumentava, queria gritar, gritar que não importava oque fosse te machucar, a uníca coisa que ele mais queria era Sanji salvo. Se sentia egoísta, tão egoísta que apenas aceitou aquele fim triste que viria. O arranhavam, causavam feridas, mas ele continuava quieto, sem nenhuma feição de dor ou de raiva no rosto, apenas os olhos caídos e tristes.
— Você resistiu bem. Mas agora, precisamos que você vá até a sua casa e grite com Sanji, como se você o odiasse. E depois vá embora. — O azulado disse simples, limpando a faca ensanguentada e guardando.
— Não. Eu nunca gritei com ele e nunca vou. — respondeu baixo, mas o suficiente para eles escutarem. Yonji pegou na bochecha de Zoro e levantou seu queixo.
— Olha aqui, você não está mexendo com uma pessoa normal não, porra. — Resmungou, quase como um grito. — Se você quer que ele viva, faça oque a gente mandou, se não...
Yonji pegou seu celular e mostrou Sanji cozinhando, Zoro arregalou os olhos, eles estavam vigiando eles sem sequer saberem. Sentiu uma raiva absurda surgir em seu peito, queria matar todos, se fosse por Sanji, o faria. Mas não conseguia, sequer se movia.
— E como Ninji disse, podemos mandar esse cara matar ele a hora que quisermos. — Zoro por um momento não escutou, apenas ficou observando Sanji cantarolando e fazendo o jantar, era o seu preferido, reconhecia de longe. Lagrímas acabaram descendo involutariamente, isso o deixava um pouco confortável, a dor que sentiu se esvaziava e apenas uma paz permanecia. Mas não durou por tanto tempo, Yonji deu um soco em seu rosto, fazendo cuspir um pouco de sangue. — Me escutou? Na verdade, eu não ligo para oque pensa. Apenas faça oque a gente mandou.
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𝐋𝐈𝐒𝐓𝐄𝐍 𝐌𝐄, zosan.
Fiksi PenggemarSanji vivia calmamente no bairro dos mugiwaras, estava tranquilo até que um dia, uma pessoa muito importante de seu passado aparece e ele toma sentimentos passados intensos e enquanto isso, Zoro tenta se explicar a ele. ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃ !¡zosan; arte: ??