Doía não poder estar lá.
Doía não poder dizer tudo aquilo
de bom que estava no meu peito.
Palavras já não importavam mais.
Não era ego, não era orgulho...
Era só a dor de saber
que falaria para o vento.
Meus atos não eram vistos,
ou quando eram,
eram incompreendidos.
Queria ficar...
Mas já não cabia mais
naquele potinho que ficava escondido.
Não queria sair daquele pote.
Queria que simplesmente abrissem
e vissem o quanto eu tinha para dar.
Mas ninguém abriu.
Meu amor foi confundido com ego ferido.
E de fato se feriu,
mas não por causa do ego,
mas por ter meu amor banalizado.
E ninguém abriu o pote...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Punhos de Gesso
PoetryPosso dizer, com certa audácia e um pouco de pretenção, que esta é a obra da minha vida. Sim... são anos escrevendo e compartilhando com os amigos. Talvez hoje eu esteja aqui por ter conseguido abrigo na leitura e na escrita. E hoje compartilho tud...