Capítulo 2

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Adhara narrando

No outro dia

– foi um depolimento sem precedentes de criminosos de toda a sorte, seu irmão fez um verdadeiro teatro, sentenciando e executando a sentença ele mesmo. Ainda levou junto os dois filhos, os príncipes Vaegon e Aerion nessa barbaridade. Informaram que foi preciso duas carroças para carregar os restos mortais desmembrados quando tudo acabou - Otto fala enquanto entramos na sala do conselho com Viserys, respiro fundo já sabendo do que virá nessa reunião

– foi escolha dos meninos irem, sabíamos que Daemon não seria amigável nem que fosse pelo menor crime cometido - falo os olhando brevemente e vemos todos levantaram

– que os deuses sejam bons - Viserys murmura horrorizado, ficaria ainda mais se achasse pedaços de pessoas em seus filhos.

– o príncipe não pode agir com esse tipo de impunidade desenfreada - Otto fala e se cala de imediato ao vê meu marido sentado, estando todo sujo de sangue e fedendo a cadáver, caminho até a minha cadeira, antes de me sentar deixo um beijo na bochecha de Henrik que retribui na minha.

– irmão - Daemon cumprimenta Viserys ainda sentado, me sento ao colocar a esfera branca marcando minha presença

– Daemon - Viserys devolve antes de se sentar, o meu marido me encara sorrindo amoroso e começa a se aproximar de mim, levanto minha mão para que ele a beije, arqueio a sobrancelha

– minha esposa - Daemon sorrir divertido dando um beijo no dorço, sorrio docemente

– meu esposo, vejo que à noite foi... sangrenta - murmuro debochada o fazendo rir e concorda antes de voltar sua atenção para Otto, mantemos nossas mãos unidas

– continue, você estava falando algo sobre minha impunidade - Daemon fala sarcástico o encarando com desgosto, troco um olhar com Henrik que sorrir divertido bebendo mais vinho

– você deve explicar suas ações com a patrulha da cidade - Otto fala com a sua tão habitual seriedade

– o seus novos mantos dourados causaram uma forte impressão ontem a noite não foi mesmo?! - Viserys indaga o encarando

– causaram? - Daemon sorrir divertido e sinto sua carícia na minha mão

– a patrulha da cidade não empunha sua espada por puro capricho, eles são uma extensão da coroa - Otto fala encarando Daemon com repulsa, um sentimento mútuo e reviro os olhos

– a patrulha estava fazendo valer as leis da coroa, não concorda lorde Strong?! - Daemon encara o lorde, que está depois de Henrik, ele o olha

– meu príncipe, eu não acredito ... - Otto o interrompe

– o espetáculo público de violência não está justificada com as nossas leis

– lordes de todos os cantos do reino estão a caminho de Kingsland para o torneio do meu irmão, quer que eles sejam estrupados, roubados ou assassinados?! - Daemon indaga arqueando as sobrancelhas - você saberia se deixasse a segurança da fortaleza vermelha, mas boa parte de Kingsland é vista pelos plebeus como um lugar sem lei e apavorante

– o príncipe tem razão meus lordes, como comandante que preza pela segurança, sabemos que a cidade estava em um caos completo e se a patrulha não fosse temida por tal crueldade, os criminosos continuaria seus crimes e chegaria a atacar os guardas sem temor algum - Henrik fala calmamente olhando cada um na mesa, até parar em Otto, Daemon acena agradecido ao meu sobrinho que sorrir

– a nossa cidade deve ser segura para o povo, segura e próspera, o meu marido não fez nada que cada um de vocês queria que fosse feito ao deseguinar esse trabalho para ele - falo chamando atenção de todos para mim

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