Capítulo 13

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Adhara narrando

      Assobio calmamente uma canção antiga e passo meus dedos pelos colares pendurados, observo toda cabana que eu morava junto da família de minha irmã, a única diferença é a mesa com seis cadeiras, cada uma com um símbolo representando cada pessoa. Fecho os olhos tendo a imagem de eu e minhas irmãs, Dahlia e Esther, juntas treinando nossa magia, balanço a cabeça escutando a porta se abrir. Sorrio observando todos os meus sobrinhos entrarem um atrás do outro, me encarando surpresos.

– a quanto tempo meus sobrinhos - falo sorrindo ladino me apoiando em minha cadeira, os analiso, notando que as roupas são tão diferentes em comparação a nossa época que vivemos. Fazendo as contas eu diria que se passou 1000 anos desde de nosso último momento, mudou tantas coisas

– tia Adhara - Klaus toma a frente me cumprimentando e caminho lentamente em suas direções, os vendo parados apenas me observando

– Niklaus, meu garoto especial - falo me lembrando que desde do início da gestação de minha irmã, sentir que ele teria a parte lobisomem, noto o seu sorriso ladino e seguro o seu rosto entre minhas mãos - mudou tanto e ao mesmo tempo não mudou nada

– devo dizer o mesmo minha tia - Klaus fala e sorrimos um para o outro, nos abraçamos, fecho os olhos sentindo as saudades sendo saciada, acarecio seu cabelo e me afasto dando um beijo em sua bochecha.

– meu nobre cavalheiro, sentir tanta sua falta - falo colocando minhas mãos em volta de meu próprio rosto sem tirar meu sorriso lhe observando, notando seu formidável terno e nos abraçamos

– sentir o mesmo, tia, fez grande falta a nossa família - Elijah fala antes de nos afastar e beija o dorço de minha mão, sempre sendo um cavalheiro. Logo estou a frente de Rebekah que sorrir abertamente e nos abraçamos sem demora

– ah minha pequena, nunca te esqueci - murmuro sentindo as minhas lágrimas surgirem e nos afastamos ainda segurando um no braço da outra, vejo suas lágrimas enquanto assente

– eu também não, tia, tantas vezes te esperei chegar até que um dia ... - ela se auto interrompe e assinto lhe entendendo, acarecio sua bochecha antes de dá um beijo em sua testa. Sorrio ladino observando o sorriso travesso de Kol, tem coisas que nunca mudam

– a minha raposinha nunca muda não é mesmo?! - falo apertando sua bochecha e dou risada pela sua careta, nos abraçamos, sentindo uma certa hesitação dele antes de se entregar, sorrio dando um beijo em sua bochecha antes de me afastar e sorrio amorosa encarando Freya que retribui - minha doce Freya 

– tia - nos abraçamos fortemente, sinto o tremor de seu corpo e sei que está chorando, acarecio suas costas

– Oh minha criança, me perdoe, eu deveria ter te salvado das mãos de Dahlia antes de ir embora. Mas foi um acordo cruel demais que sua mãe fez, sem pesar as consequências e não poderia interferir, se não arriscaria sua vida - falo me separando e enxugando suas lágrimas, ela assente tendo a compreensão em seu olhar, sorrio pequeno e encaro todos que estão a nos observar

– e é exatamente por causa dela que estamos precisando de você - Freya fala se recuperando aos poucos e franzo o cenho

– não entendo - falo confusa encarando todos que se entreolham, caminho até minha cadeira e sinalizo para que eles se sentem, o que fazem de boa vontade - ela está atrás de Freya? Esther concordou que eu os transformasse em imortais, exatamente pela razão de nenhum de vocês terem filhos e ela ir atrás do primogênito, cobrando essa dívida estúpida

– só que sempre a uma brecha, querida tia - Niklaus fala me fazendo o encarar e pelo seu tom de sarcasmo, parece que algo se estala em minha mente. Ele é parte lobisomem, que é possível ter filho, se ele tem 50% de chance ... coloco a mão em minha boca

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