Qualquer Coisa Por Você Raven Querida- Livro 2

Capítulo 18

Quando enfim desceu para o café da manhã embora já fosse tarde ainda havia muitas pessoas no salão principal incluindo os professores, ao entrar no salão Harry ouviu e viu os alunos falando sobre ele já que havia decidido deixar as marcas no lugar, não eram grandes mas ainda perceptíveis e aqueles que não tinham visto antes puderam ver agora.

Harry se dirigiu para sua mesa e começou a comer, era a primeira vez que ele tinha uma manhã calma porque embora Hermione e Ron estivessem na mesa apenas lhe olhavam com raiva mas não chegaram perto e nem falaram nada. Ele se perguntou enquanto comia se seria sensato levar Draco com ele para a reunião, ele era o único que sabia e seria uma ajuda caso as coisas não saíssem bem, quando estava se preparando para sair ele olhou para a mesa da sonserina do outro lado do salão e viu Draco já o olhando, com um aceno de cabeça em direção a porta Draco concordou ao se despedir de seus amigos e se levantar, Harry fez o mesmo e esperou o loiro em frente a porta.

- Sabe o que estão dizendo sobre essas marquinhas em seu pescoço? - perguntou Draco quando chegou à sua frente.

- Na verdade não, não prestei a atenção- disse Harry divertido.

Draco lhe olhou com aquele sorriso malicioso que era sua característica antes de contar.

-Estão dizendo...que eu os coloquei ai – disse Draco sorrindo.

Harry parou em choque com a fala do loiro e se virou para o encarar.

- O que? Porquê? - perguntou Harry.

- Você ouviu os boatos de que tínhamos algo e alguns dias atrás você não foi nada discreto ao dizer que sabia que eu te amava no corredor, o que esperava Harry? - disse Draco rindo

- Não ria Draco já imaginou o que vai acontecer com você se ele ouvir sobre isso- disse Harry provocando.

Levou um segundo para o sorriso sumir do rosto de Draco, seus olhos ficaram maiores e seu rosto mais branco que o normal.

- Você está brincando né Harry? - perguntou Draco com medo.

- Não se preocupe, não vou deixar ele fazer nada com você- disse Harry rindo do loiro. - Vamos logo, temos aula.

Os dois se dirigiram em direção a aula de defesa que era a primeira do dia, Dumbledore não tinha arrumado outro professor depois do sumiço de Umbridge e Snape ai dar a aula até o final do ano. Ao chegar na sala foram direto para seus lugares, Draco com os sonserinos e Harry foi para o lado de Neville que lhe cumprimentou ao chegar.

Em seguida Snape chegou na sala e começou a aula como sempre, durante a aula Harry se sentiu sendo observado e o pegou lhe olhando e direcionando seu olhar para seu pescoço e Harry não deixou de sorrir maliciosamente para ele o que só o fez desviar o olhar carrancudo.

Quando a aula enfim terminou Harry estava quase na porta quando foi chamado.

- Senhor Potter, fique- disse Snape.

Harry suspirou frustrado ao se virar para encarar o professor e esperar o restante sair da sala.

- Sim Professor? - disse Harry quando estavam só os dois.

- As fofocas voam por essa escola como você bem sabe, então esclareça-me porque não esconder as evidencias de sua noite? - perguntou Snape.

- Eu só as notei quando cheguei no dormitório hoje de manhã então alguns alunos já os tinham visto nos corredores, não tinha o porquê esconder só aumentarias as especulações- disse Harry.

- Você não passou a noite na escola? Você quer ser pego Harry? - disse Snape frustrado.

- Nada aconteceu então não precisa se preocupar- disse Harry se defendendo.

- O diretor parece muito interessado no seu possível caso com meu afilhado- disse Snape como sarcasmo. - Você tem que tomar cuidado ao sair daqui e voltar na hora Harry, não seja mais pego.

- Está bem professor, vou tomar mais cuidado, obrigada por avisar- disse Harry.

- Pode se retirar- disse Snape.

Após sair da sala, Harry foi em direção a sua próxima aula e calmamente passou o resto do dia, fazendo suas lições e prestando atenção nas aula, durante a aula de transfiguração tinha decidido e chamado Draco para a reunião da noite.

Embora tentasse não ficar, durante o jantar seu nervosismo sobre o que aconteceria eram grandes, o medo de perder mais amigos por causa de suas próprias decisões dessa vez era maior, ele queria acreditar que eles entenderiam e o apoiaram mais não ousava ter tantas esperanças.