Capítulo 21

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POV Tom

A entrada do Ministério é feiro nível oito, onde fica o Átrio com seu imenso Hall, teto azul-esverdeado e uma rede de flú com lareiras à esquerda, para quem chega, e à direita, para quem sai do Ministério. Tom parou um segundo e olhou em volta, várias pessoas entrando e saindo sem se darem de conta quem exatamente estava parado lhes observando.

Lucius logo chegou ao seu lado e juntos eles seguiram em direção as escadas, as sessões do wizengamot ocorriam no nível dez onde ficavam as salas do tribunal que também eram usadas para o julgamento de criminosos já que mesmo que os lordes e ladys da comunidade não pudessem interferir eram convidados a assistir. Faltando dez minutos para o inicio da sessão eles chegaram as portas da sala e logo fizeram seu caminho para dentro, a maioria já estava presente faltando apenas o ministro e obviamente Dumbledore que também era o Bruxo Chefe e por isso liderava a maioria das sessões.

Ao entrarem na sala a maioria logo olhou para ver quem era, alguns olharam com surpresa e curiosidade para Tom se perguntando quem era o homem bonito e elegante ao lado de Malfoy, aqueles que eram seus próprios seguidores souberam bem não demonstrar nada mas por dentro estavam gloriosos por verem seu senhor a frente de todos aqueles que o temem sem se darem de conta, Eles se sentaram lado a lado e esperaram poucos minutos quando o Ministro Cornélio Fudge na sala.

- Bom dia a todos, estamos aqui reunidos para mais uma sessão onde serão debatidos e votados as novas leis apresentadas, com iss...- Disse o ministro que foi rudemente interrompido pelas portas se abrindo de maneira estrondosa com a entrada de Dumbledore.

- Desculpem o atrasado, tive algum assuntos de ultima hora para resolver em hogwarts- disse Dumbledore ao se dirigir a seu lugar.

- Talvez tente chegar mais cedo da próxima vez Alvo, para não interromper a sessão- disse o Ministro.

- Claro Cornélios- disse Dumbledore com um falso sorriso simpático.

- Voltando então vamos começar a sessão- disse o Ministro.

Enquanto cornelios falava Tom assistiu Dumbledore de perto, o homem ainda não o tinha visto pois estava prestando a atenção ao ministro, o que durou muito pouco seus olhos começaram a vagar por todos ali presentes e Tom se perguntou o que o velho estava pensando, enquanto olhava todos concentrados seus olhos logo pousaram em Lucius e Tom soube o exato momento em que foi avistado, sua expressão que antes era um sorriso pequeno se perdeu e seu rosto empalideceu visualmente, olhos arregalados de surpresa e medo... os olhos azuis feito por uma transfiguração complexa olharam diretamente para os de Dumbledore e Tom não se esforçou ao dar um sorriso malicioso para o outro.

Seus rosto embora mais velho ainda era o mesmo Tom Riddle, ele até pensou em mudar algo além de seus olhos mas queria ser ele mesmo ao lado de Harry quando seu relacionamento fosse público e por isso descartou a ideia, sabia que Dumbledore iria lhe acusar e estava contando com isso, sua reputação ainda estava péssimo e ele ainda estava dizendo a todos e tentando os convencer que Voldemort retornara, felizmente logo após a história de Harry se espalhar na escola o profeta diário parou de falar mal de seu nome e jogou tudo em cima de Dumbledore questionando também se o mesmo havia obrigado Harry a dizer aquelas coisas só para usar o apoio do "Menino que sobreviveu", após o momento de choque Dumbledore lhe olhou com raiva e determinação e embora tenha ficado lhe encarando não fez nenhum movimento.

- Como é costume o pronunciamento antes de começarmos as votações alguém aqui presente é novo e deseja reivindicar o acento de sua casa ?- perguntou o Ministro.

Dumbledore olhou diretamente para ele Tom sorriu ao se levantar, logo todos os olhares se viraram para si.

- Eu sou Thomas Dorian Gaunt, Lorde Sonserina e desejo reivindicar o acento de minha casa- disse Tom

Após dizer isso um brilho verde suave foi emitido em toda a sala mostrando que Tom havia sido aceito e vários o olhavam com choque e surpresa e muita desconfiança que obviamente vieram dos seguidores de Dumbledore.

- Isso é certamente surpreendente a muito tempo não temos um regente para essa casa, imagino que o senhor não seja daqui sim? - perguntou o ministro

- Não Ministro, me mudei recentemente na verdade meu amigo Lucius Malfoy convenceu-me de retornar a Inglaterra e assumir os direitos de minha família, como ultimo de minha linhagem- disse Tom encantadoramente.

- Certamente é curioso não...- disse Dumbledore lhe olhando profundamente. – Infelizmente acho que você está equivocado sobre ser o último de sua linhagem.

- Perdão senhor...? - indagou Tom

- Me chamo Alvo Dumbledore meu caro- disse Dumbledore.

- Bem senhor Dumbledore acho que se eu não fosse o ultimo não teria sido aceito como fui e todos presenciaram- disse Tom

Todos estavam assistindo o debate e muitos concordaram com as palavras de Tom, o ministro parecia querer estrangular Dumbledore e o mesmo parecia disposto a acusar Tom de algo.

- Sim mas é sabido por todos quem era o último herdeiro de sonserina, acho curioso que ninguém nunca tenha ouvido falar de você ou sua família- disse Dumbledore com acusação em seu Tom de Voz.

- Alvo o que você está querendo dizer, onde quer ir com tudo isso? - perguntou o Ministro com raiva

- Ah sim, entendo o que o senhor quer dizer mas posso lhe assegurar que sou que disse que sou, venho de um ramo diferente se posso colocar assim, meus pais não eram bruxos como eu mas meu avô era e seu pai também- explicou Tom impassível.

- Imagino então que você deva estar preocupado com a volta de Voldemort... sendo um parente distante e possível alvo de sua crueldade- disse Dumbledore.

Todos engasgaram de surpresa com a coragem de Dumbledore de dizer o nome do Lord das trevas e também não passou despercebido as insinuações do mesmo, felizmente a maioria não parecia inclinada a ouvir.

- Alvo já chega você passou dos limites e se não parar e deixar Lord sonserina em paz serei obrigado a expulsa-lo dessa sessão- disse o ministro irritado e nervoso.

- Cornélio você não vê...- Dumbledore tentou dizer

- Já chega alvo – gritou o ministro.

Dumbledore lhe lançou um olhar maligno mas logo se calou e se sentou e Tom também após um momento o ministro voltou a sessão e foram longas duas horas cheias de coisas inúteis a serem ditas, as leis eram um lixo total e se Tom já não soubesse o quão falho eles eram teria ficado surpreso. Ao final de tudo felizmente ele conseguiu sair de lá sem que Dumbledore pudesse chegar nele.

Qualquer Coisa Por Você Raven Querida- Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora