35- um já foi

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Autora

_ querida. Maturin entrou no quarto em que Mary estava olhando para o nada e sem o responder

Ele respirou fundo e se sentou do lado sobre a cama, o quarto era extremamente frio mas isso não importava, sam estava tão amortecida pela dor que nem mesmo se importava com o frio.

_ você está congelando. Maturin diz colocando seu casaco sobre os ombros da mary._ por favor não me ignore, eu..

_ eu quero minha amiga de volta. Mary o interrompeu com uma lágrima solitária na bochecha.

_ Mary não é assim que se resolve as coisas.

_ você não é a... Criação?. Mary disse a última parte como uma ironia

_ sim eu sou, mas não posso interromper quando a morte chega, cada pessoa tem sua hora.

_ me deixa sozinha.

Maturin estava frustrado consigo mesmo, ele não sabia oque fazer aquilo era loucura, oque a morte diria pra ele, o mesmo saiu do quarto e foi direto ver a Sam, a mesma estava branca como um perfeito cadáver, a pele um pouco azulada, o choro do bebê ao longe nos braços do tão temido pennywise, o bebê merecia a mãe por perto.

O mesmo fechou os olhos e juntou as mãos, todos os dedos juntos parecendo até uma oração, mas ele estava fazendo um chamado, com os olhos fechados ele sussurrou

_ preciso falar com o senhor

No mesmo instante o ar mudou, tudo ao redor se silenciou, ao abrir os olhos ele se deparou com a morte, com uma capa preta longa e a neblina cobrindo seus pés, o capuz só dava a visão de sua mandíbula cadavérica.

_ oque queres. A morte perguntou

_ a Sam. Maturin respondeu nervoso

A morte o olhou como se fosse louco e apontou para a Sam com os olhos sobre o mesmo

_ é minha alma, já era hora dela e nada pode mudar.

_ eu...

_ eu preciso dela pra viver. Pennywise apareceu interrompendo seu irmão.

A morte olhou para a coisa como se a mesma fosse uma desgraça

_ merecia morrer então, tantas vidas perdidas por uma coisa repugnante como você.

_ por favor eu te dou uma de todas minhas vidas imortais, mas eu a amo, não ligo se estou sendo insultado eu só quero a minha Sam.

A morte abriu a boca como um espanto, aquelas eram palavras verdadeiras por mais que ele não quisesse acreditar, a morte olhou para a garota com pesar, a mesma tinha um bebê que estava no colo da coisa, a morte estava tão chocada que mal conseguia falar.

_ infelizmente tudo tem um preço, eu te dou a permissão de a fazer ela voltar a ter vida, mas escute bem.. tudo tem um preço tomem cuidado.

Então a morte se foi , Maturin respirou aliviado.

_ e agora. A coisa perguntou

_ agora tenho a permissão da morte de trazer ela de volta, até pq sem a permissão a morte não deixaria ela viver.

Maturin se aproximou tocando na testa da Sam, uma pequena luz radiava de suas mãos, ele pôs as mãos também no coração da mesma e ali permaneceu suas mãos até o mesmo quase cair de tenho poder usado, ele respirou fundo vendo que a mesma já estava ficando melhor, seus cabelos estavam com mais vida, sua pele estava branca e rosada.

_ ela não vai acordar assim tão rápido, mas eu ficarei de olho nela. Maturin disse olhando para o irmão desconfiado.

_ oque está acontecendo. Mary entrou confusa.

PERTENCENDO A "COISA" (It A Coisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora