A CULPA ERA DOS REMÉDIOS

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PARTE 8

Como eu sempre digo:
É fácil se libertar dos demônios.
Difícil é se manter liberto!

Mas, uma vez, outro demônio conseguiu entrar na minha namorada.
E foi mais um tempo de batalha contra esse demônio.

Mas, antes de expulsar o demônio, eu perguntei: "Qual foi a legalidade, a brecha aberta, pra você ter tido facilidade, pra entrar na minha namorada?
O demônio ajuda a gente a fazer.
Mas não ajuda a esconder!
O demônio disse: "Tá na bolsa dela!"

A bolsa da minha namorada tinha um saco cheio de remédios psiquiátricos.
Estava aí a brecha aberta!
Estava aí a legalidade!
Estava aí o pecado!
Medo!
A brecha aberta.
A legalidade.
E o pecado.
Não eram os remédios.
Era o medo!

A Bíblia diz: "O perfeito amor lança fora todo o medo; quem tem medo, nunca é aperfeiçoado".

Os remédios eram uma segurança pra minha namorada; se Deus falhar, eu tenho os remédios.
Não é fácil, depois de muitos anos tomando remédio, ficar livre deles.

Mas o Espírito Santo foi muito claro no meu coração, dizendo:
"Ela tem que jogar fora os remédios!"
Minha namorada chorava igual a criança desesperada no mercado, quando se perde da mãe.

Eu nunca pedi pra uma pessoa que estava passando por cura interior e libertação, pra parar de tomar os remédios ou jogar fora.

Mas, no caso da minha namorada, a voz doce e poderosa do Espírito Santo, foi clara: "Joga todos os remédios do saco, que tá na bolsa da sua namorada, na privada!"

Ela chorava!
Ela gritava!
E dizia:
"Eu não consigo! Eu não consigo!"
Eu disse: "Vou jogar o primeiro remédio, mas depois você joga o resto".

Mas, antes de jogar o primeiro remédio, apareceu um diácono, querendo entrar na sala da igreja, onde a gente estava.
Eu disse que não podia abrir a porta!
Ele insistiu, dizendo que precisava entrar.
Eu disse que não ia abrir a porta!

Esse diácono espalhou para as pessoas do grupo de intercessão que a gente estava transando na sala da igreja.

E era muito engraçado ver, nos cultos, os intercessores, olhando pra minha namorada e pra mim, com aquelas caras de pseudoespirituais , dizendo com os olhares: "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado!"

Mas, voltando aos remédios:
Eu joguei o primeiro remédio na privada. Minha namorada continuava chorando, gritando e dizendo: "Eu não consigo!"

Mas, mesmo com dor, choro e gritos da sua alma, ela começou a jogar na privada os remédios.

Foi uma cena linda e emocionante, quando ela terminou de jogar o último remédio e dar descarga!

Minha namorada caiu no chão aos prantos, chorava de soluçar.
Mas se sentia livre dos remédios, pela primeira vez na sua vida.

Enquanto a gente ficou junto, nunca mais ela tomou um remédio, sequer.
Foi uma cena linda e muito emocionante!
Eu nunca mais vou esquecer!

O CÉU DOS DEMÔNIOS e o inferno dos anjosOnde histórias criam vida. Descubra agora