Cap-1

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Dominic

Desvio de um murro de Daniel e acerto um em sua barriga.

Dou um cutuvelada nas suas costelas, aproveito a perfeita oportunidade dele reclamando de dor e consigo te dar uma chave de braço apertando seu pescoço.

O solto quando ele começa a bater no meu braço e fala pra mim o soltar.

Sento no tatame assim como ele e me jogo pra trás tentando recuperar minha respiração.

- Vou sair com a Lope - ele fala - Quer vir? Vamos no pub.

- Eu não - nego - Não vou ficar de vela pra vocês nem a pau.

- Vamos - chuta minha perna - Vai ser legal.

- Não estou falando que vai ser chato, estou falando que não quero ficar de vela.

- Nem vamos nos pegar na sua frente.

- Do mesmo jeito - o olho - Não.

- Vai fazer o que lá em casa sozinho?

- Treinar, ou dar uma volta por aí.

Meu irmão mais novo só suspira e volta a deitar no tatame.

Descanso um pouco ali, até tomar coragem e levantar deixando meu irmão ali e indo até o vestiário.

Me olhando no espelho começo a retirar minha camiseta vendo as cicatrizes pelo meu tronco.

Alguns arranhados profundos de algumas brigas da alcatéia.

Tirando minha cueca somente debaixo do chuveiro tomo uma ducha gelada rápida.

Tiro o suor do corpo e desligo o registro puxando a toalha e me secando enquanto caminho até meu armário.

Ali eu pego uma troca de roupa que senpre deixo ali e visto minha calça, minha camiseta e coloco meu tênis.

Arrumo a roupa suja dentro da mochila e jogo ela no meu ombro direito.

Saio do vestiário com os cabelos pingando, e lá na frente no tatame vejo Daniel treinando com Penélope - sua namorada.

Passo direto por eles e caminho até a porta, pela pequena janela observo se não tem ninguém.

Ali coloco meu dedo no sensor e a porta é aberta revelando o banheiro do restaurante.

Atravesso a porta fazendo ela se fechar assim que passo por ela.

Vejo o banheiro voltar a parede de espelho, voltar ao seu normal.

Dou mais uma ajeitada no meu cabelo molhado e resolvo sair do banheiro.

Tivemos que nos mudar pra Terra, moravamos em Plutão mas ele foi destruído e tivemos que vir pra Terra.

Antes era difícil viver aqui, não poderia aver transformação em lugar público pra não chamar atenção.

Por sorte eu era uma criança, não me transformava ainda e ninguém souberá desse meu poder.

Poderes não, eu só sou um lobo... Simplesmente um lobo.

Passo pelas pessoas do restaurante que é de uma onça.

Léia, a nossa onça que criou essa restaurante pra podermos treinar em paz e sem ninguém desconfiar.

Passo por ela lhe dando um sorriso recebendo outro e saio do lugar encontrando meu carro no mesmo lugar de deixei, perto do meio-fio.

Já dentro do meu carro dou partida e arranco dali cantando poeira pelas ruas de Los Angeles.

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