Dominic
Coloco a travessa de lasanha na mesa sentindo o cheiro de queijo.
Arrumo os pratos deixando eles centralizados, vou pra geladeira e balanço o prato do pudim vendo se ele estava realmente consistente, e sim, ele estava ótimo.
Assim que fecho a porta metalizada escuto batidas na porta de madeira, e sei que Marie chegou.
Passo pela mesa endireitando os talheres, respirando fundo caminho até a porta.
Sentindo meu coração batendo um pouco mais rápido, abro a porta.
Mas perco meu sorriso, Danna estava ali.
- O que foi? - pergunto.
- Olá, querido - dá alguns passos ficando entre o batente e a porta - Estou com desejo, deixa eu entrar.
Assim ela empurra meu ombro e passa por mim.
Antes de fechar a porta olho em volta pra ver se Marie não estava vindo, mas a única coisa que vejo é o carro da Danna e o sol forte.
- Estou doida pra comer sorvete de chocolate com calda de menta - ela diz.
- O que eu eu tenho a ver com isso? - ergo minha sobrancelha pra ela - Eu já te disse que você sair da minha vida!
Ela sorri e se aproxima ficando apenas um passo longe de mim.
- Querido - como eu odiava esse apelido - Estamos ligados - segura minha mão, a que eu tento puxar, mas ela consegue colocar sobre sua barriga - Tem um filho seu aqui.
- Um filho que eu não quero - aperto minha mão, essa que está na sua barriga, esmagando sua camiseta nos meus dedos - Um filho que você fez contra a minha vontade.
A empurro de leve puxando minha mão e me afasto indo pro outro lado da sala.
Eu estava com raiva, me arrepiei inteiro vendo que seu sorriso só aumentava assim que ela viu a mesa posta pra dois.
- Vai receber alguém? - pergunta indo até a cozinha - Uma amante?
- Que amante? Eu não tenho amante, eu tenho uma namorada, é diferente.
- É amante sim, você está comigo...
- Eu não estou com você! - a interrompo - Nunca vou estar!
- Sim, você está comigo - ela me enfrenta - Desde o momento que você se entregou pra mim.
- EU NÃO!... - respiro fundo se não iria explodir ali - Eu não me entreguei para você, você me dopou e abusou de mim, Danna!
- Mesma coisa - dá de ombros - Isso não muda o fato de termos um resultado da nossa noite de amor - solto um riso com a estupidez dessa mulher.
- Não tivemos uma noite de amor, sua doida! - me afasto novamente, já que ela se aproximou - Você... - fecho meus olhos sentindo um mal estar - Vai embora, Danna - peço.
- Não, aquela lasanha me abriu a apetite. Vamos almoçar?
- Essa lasanha não é pra você - falo.
- É pra sua amante, né? Quem é a vagabunda?
- Não fala assim dela! - aponto meu dedo na sua cara me sentindo com mais raiva - A única vagabunda aqui é você!
Meu corpo treme de raiva e ela percebe isso se afastando com os olhos arregalados.
- Como você tem coragem de xingar a mãe do seu filho?
- EU NÃO TENHO FILHO! - grito.
- Não negue seu primogênito, querido...
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MY WORD
Hombres LoboEsse livro é a maior prova de que você não pode acreditar em ninguém, nem mesmo em quem você mais ama. Ele um lobo Ela uma fênix Um amor quase impossível... Quase... Um passado difícil, um presente pior, talvez um futuro felizes? Marie White, uma a...