Dominic
Com a ajuda da minha mãe levanto da minha maca e coloco meu pés no chão frio.
Fico um tempo parado pra não dar tontura, minha mãe se põe ao meu lado, agarra o ferro do meu suporte do meu soro e com o outro braço roda pela minha cintura me ajudando a andar.
Com passos devagar e leves começamos a andar pelo quarto até chegar na porta e sair do mesmo.
Caminhamos pelo corredor até chegar no elevador que era ali perto, ela o chama e não demora pra caixa de metal se abrir a nossa frente e podemos entrar, vejo minha mãe apertar no sétimo andar e assim o elevador se fechar e começar a subir.
Como era só dois andares acima do meu, logo o elevador está se abrindo e podemos sair.
Caminhamos lentamente pelo grande corredor, olho com atenção todos os quartos, mas não a a encontrei em nenhum.
- Ela está ali - minha mãe chama minha atenção.
Olho pra onde ela aponta e agora eu acho Marie, ela estava ao meu lado direito.
Me aproximo mais do vidro querendo ver ela melhor e minha mãe me acompanha.
Eu não estava acreditando que ela estava viva, mesmo vendo ela ali eu não acreditava.
- Porque ela mentiu pra mim, mãe? - pergunto baixo olhando a ruiva, que tinha seus cabelos pretos naturais novamente, que estava com uma máscara de oxigênio.
- Não sei, filho - ela toca meu ombro.
- Estou tão confuso - confesso.
- Imagino - ela diz baixo levando suas mãos aos meus cabelos.
Ela se afasta quando seu celular começa a tocar.
- É seu irmão - ela fala - Vou atender, já volto.
Assinto e vejo ela virar o corredor pra ter privacidade pra falar com meu irmão.
Volto meu olhar pra Marie e sinto meu coração acelerar.
Ela não estava muito diferente, pela camisola do hospital via seus braços que diferente da última vez que a vi estava cheio de tatuagens, assim como seu pescoço e mãos.
Dava pra perceber que seus cabelos estavam maiores e agora pretos iguais a noite sem estrelas.
Minha mente borbulhava querendo entender o porquê ela vez isso, eu me xingava pôr nao ter desconfiado disso e ficava feliz por ter ela de volta.
Arrastando o suporte do soro e dando passos leves, ando até a porta do seu quarto.
Dou uma parada no meio do caminho sentindo uma pontada forte nas minhas costelas e com isso respiro fundo e volto a andar em seguida ainda sentindo dor.
Chego na porta e a empurro, assim que ia entrar dou de cara com uma enfermeira.
- Não pode entrar - ela fala dando alguns passos que faz eu ir pra trás e ela fechar a porta.
- A mulher que está aí, eu preciso ver ela - falo rangendo meus dentes de dor - Ela me doou um de seu rim, eu preciso ver ela.
- Não pode - ela volta a falar.
Urro de dor sentindo minhas costelas latejar.
Parecia que meus pontos estavam sendo rasgados e aquilo vazia meus olhos encher de água.
- Você está bem, senhor? - sinto a enfermeira tocar meu ombro.
- Só uma dor chata - falo baixo, fecho meus olhos com força com a dor que só aumentava.
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MY WORD
Hombres LoboEsse livro é a maior prova de que você não pode acreditar em ninguém, nem mesmo em quem você mais ama. Ele um lobo Ela uma fênix Um amor quase impossível... Quase... Um passado difícil, um presente pior, talvez um futuro felizes? Marie White, uma a...