cap-8

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4 dias depois (sábado)....

Dominic

Dou uma última olhada no espelho.

Uma calça jeans preta, uma camiseta azul escura de manga comprida, um blazer preto e um tênis preto finalizando.

Confesso que estava meio nervoso por reencontrar Marie, fiquei a semana toda pensando nela, eu preciso ver ela, saber se ela está bem e saber o por que ela fugiu.

Meu celular apita e ali eu vejo a mensagem de Tanner falando que já estava aqui em frente de casa me esperando.

Guardo meu celular no bolso da minha calça junto com a minha carteira e a chave de casa.

Saio do meu quarto encontrando Dan assistindo televisão na sala e Lope como sempre na cozinha fazendo algo pra eles jantarem.

- Olha só, que bonitão - Dan fala quando me vê - Vai aonde?

- Talvez, eu encontre a Marie hoje - ele sorri.

- Ah, manda um beijo meu pra ela - Penélope fala da cozinha e eu assinto.

- Aonde você achou ela? - Daniel pergunta.

- Foi Tanner, ele que descobriu que ela vai fazer um desfile hoje.

- Ela é estilista é? - assinto.

- Ela Marie White, não é? - Lope pergunta e eu a olho.

- Como sabe?

- Eu amo a coleção de inverno dela - assinto - Mas não tinha certeza se era ela mesmo.

- É ela - confirmo - Tanner está me esperando aí na frente.

- Boa sorte - meu irmão deseja.

- Obrigado - tento sorrir.

Saio de casa encontrando a carro de Tanner ali na frente e logo entro no banco do passageiro passando o cinto pelo meu corpo enquanto ele dava a partida.

- Eae? Ansioso? - pergunto.

- Um pouco - me olha rapidamente - Não sei se ela vai gostar de saber que sou o irmão dela.

- Porque não iria gostar?

- Depois que ela foi expulsa minha mãe brigou muito com ela, meu pai bateu nela, meu irmão ajudou meu pai - assinto - Ela saiu muito magoada e machucada também.

- Desculpa falar, mas seu pai e seu irmão eram uns filhos da puta - falo no passado pelo seu pai já ter morrido e seu irmão explodiu junto com Plutão.

- Eu sei - suspira - Mas eu nunca me esqueci dela e bom, agora a achei.

- Acho que ela vai gostar de encontrar você - sou sincero - Pelo o que eu sei ela é sozinha no mundo, sem família, sem amigos, vai ser bom ter um irmão.

- Não sei, fiquei muitos anos sem saber dela - fala com seu olhar perdido na estrada - Depois da sua expulsão ela estava morta dentro de casa, sem fotos, sem falas, sem saber dela. Pra mim achar aquela foto tive que ir pro fundo do baú.

- É uma situação difícil - suspiro não sabendo o que falar mais - Mas vai dar tudo certo - dou um toque no seu ombro.

- Vai.

Tanner continua dirigindo pelas ruas de Hollywood logo saindo do bairro e indo pra Beverly Hell's aonde era o ateliê.

Chegando perto do endereço já é possível ver a movimentação na frente do prédio de dois andares.

As luzes na entrada e o tapete vermelho com um fita velpuda em volta.

Alguns seguranças e uma moça com um tablet na mão e que deixava as pessoas passar depois de conferir seu nome na lista.

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