cap-33

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Marie

Acordo sentindo algumas dores pelo meu corpo, sorrio pois eu sabia exatamente o porquê doía.

Flashback on:

Depois de todo nosso choro e sinceridade, vamos para a sua pequena cozinha e ali acabamos com uma jarra de água e o choro foi substituído em risadas assim que Dominic começou a contar suas histórias de infância. Meu Deus, ele e seus irmãos aprontavam muito.

Seco uma lágrima solitária que enchia meu olho e respiro fundo tentando parar de rir.

Ergui meu olhar e lá estava meu Don me olhando com um sorriso pequeno e os seus olhos de mel brilhantes.

- Gosto da sua risada - Ele comenta e se aproxima com dois passos - Ela me deixa feliz.

Eu não soube como responder, então só o encarei de volta e sorri sentindo as covinhas se formarem em minhas bochechas.

- Você me faz feliz - ele falou com suas mãos indo até meu rosto - Muito feliz.

- Digo o mesmo - sou sincera.

Seu sorriso de canto cresce se formando um sorriso completo, sua língua passa levemente sobre seus lábios e me perco ali.

Meus olhos mergulham naquela boca linda e apetitosa, e eu nem perceberá que ele se aproximava.

Seu corpo se encontrou com o meu, seus dedos apertaram meu rosto, seus polegares alizaram minhas bochechas e sua respiração balançou os fios pequenos de minha cabeça.

Meus dedos apertaram com mais força a ilha de sua cozinha, minha cabeça se ergueu observando a mar de mel de suas iris, meu coração pulou forte que por um breve momento achei que iria rasgar meu peito.

Sua mão quia minha cabeça até seu rosto, vejo o exato momento que seus olhos se fecham e sinto seus lábios rasparam nos meus.

Fechei meus olhos quando senti sua língua abrir meus lábios e assim ele tomar minha boca com a dele. Gemi ao sentir o gosto de menta que avia ao fundo de sua língua, minhas mãos soltaram a ilha e voaram para seus longos cabelos ondulados, os apertei e assim ele sorriu me puxando mais para seu corpo, quase fundindo nossos corpos.

Suas mãos saíram de meu rosto, alizaram minha nuca por debaixo de meu cabelo, percorreu meu pescoço, apertou meus ombros e logo se tornaram atrevidas.

Chegou na região abaixo de meu seio e apertou, sorri com aquilo. Escorregou para minha cintura e apertou, com mais força, foi a verdadeira pegada, gemi baixo descolando nossa bocas por um breve momento. Chegou em meus quadris e como se não fosse possível Dominic me puxou mais e minha respiração prendeu por um breve momento.

Ele estava pronto, estava excitado, duro. Eu também estava, mas era virgem, como iria falar pra ele que tenho vinte e nove anos na cara e nunca transei com ninguém?

Já tive sim alguns estímulos, já fui chupada, dedilhada, tocada. Mas nunca tive coragem de chegar nos finalmentes.

Com minha respiração ainda pressa, Dominic para e me olha confuso, preocupado.

- O que foi? - perguntou com a respiração ofegante pelo beijo.

- É... - mordo meu lábio fortemente - Como que... Porra, como eu falo isso?

- Com a boca, Marie. Fala.

- Eu... - minhas bochechas queimavam pela vergonha e isso só fez seu olhar ficar mais confuso - Então, eu... E-eu... Nunca... - neguei com a cabeça esperando que ele entendesse - Não... Nunca...

- Transou? - completou.

Suspirei fundo, me afastei deixando ele me solta. Mas por fim asenti.

- Nunca tive coragem - suspiro novamente - Talvez seja por causa do estrupo, sei lá - Dei de ombros.

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