Atroz tocou epílogo. - HYUNSUNG.

XV - A vinda do Senhor.

Olá, gente! Tudo bem?

Esss capítulo pra mim é o deveria ta na biblia sobre o Apocalipse, licença que eu escrevendo o roteiro seria bem maneiro, principalmente o meu Changbin detonador.

Se preparem para segunda.

Boa leitura e beijinhos!

"De todas as coisas que vivi no paraíso, estar ao seu lado fez com que tudo não passasse de uma mera sensação. Pois contigo o paraíso tornou-se simples demais." Hyunjin capítulo 15, Livro Êxodo dos apaixonados.

— Traidor. 

Foi a única coisa que ouviu do anjo antes que recolhesse a maldita foice, que aquele homem moreno intrometido jogou longe Sejun, as asas curtas o ergueram, subindo de frente para os dois. E como se nada daquilo bastasse, Sejun apontou uma última vez a foice na direção de Hyunjin, que estava com a perna virada, agonizando em silêncio. 

Quando o encarregado de Christopher encarou o desconhecido intrometido, viu um dos olhos dele azuis, os braços fortes e sentiu uma aura poderosa.

Um anjo traidor, não deveria ser apenas aquilo, dele emana algo além.

Mas não se importava o bastante para saber, poderia ser também um demônio. Não saberia reconhecer. 

— O senhor está bem, pastor? — Apesar da preocupação na voz, a força que ele usou segurando o anjo para levantar, não passou despercebido como aquele homem se mostrou imponente. 

— Quem é você? — Mesmo com a perna latejando, uma dor intensa que parecia o rasgar, Hwang pisou se afastando, mas não adiantou. — Porra!

Urrou sentindo o corpo cair desequilibrado, seria uma queda livre se o humano não tivesse segurado o cotovelo, ele era mais quente que os humanos, e tinha algo que não deixava os olhos cerrados de Hyunjin confiar, ele não tinha reparado ainda no rosto do anjo, pois se tivesse, o reconheceria imediatamente. 

— Não irei perguntar novamente. — E em um surto, usou toda a força no punho socando a própria perna, mordeu os lábios segurando a dor dilacerante, e nos lábios o gosto de sangue escorreu.

— Acho que o pastor deveria sentar-se. 

O que tinha na terra, havia nos céus. 

Se o homem era a imagem e semelhança, pobre anjos. Obrigados a viver algo que não tinha fim, pois para eles o tempo era eterno, assim como era curto. Mas aquilo não era o pior, e sim, que Christopher também se sentia entediado de sua magnitude e só restava uma coisa: se divertir. 

No entanto, era apenas o seu bel-prazer.

Mesmo que aquilo significasse arrancar a inocência dos seres mais puros, e pobre Changbin — como ele dizia se chamar — ele foi mais valente. Vendo que algo estranho acontecia com o corpo, ele partiu, deixou o que podia para trás. Lidou sozinho com algo que se mexia dentro de si, que liberava força vital.

Para então cair na vaga terra, e ver que nada ali era tão diferente. 

— Yuna é minha paixão. — Hyunjin estava estático. — E eu sempre a protegeria. Jamais deixarei Ele encontrá-la. 

Se Hyunjin fosse como os justos, donos da pátria como os humanos, diria: Chan tem o direito, Changbin deveria fazer Christopher pagar pelos seus erros assumindo o filho, assim protegeria a família tradicional. Mas proteger de quem? Infelizmente, na lei humana, eram assim, iguais às de Christopher. 

Hyunjin, como o grande salafrário, Judas e Fariseu que era, sorriu.

— Então, aquele mentiroso fez isso? — Estalando a perna machucada, o corpo estava regenerando lentamente. — Não me surpreendeu, então estou me dirigindo com o padrasto de Jesus? — Apesar de sentir o corpo pesado, Hwang estava reluzente.