Com amor, fim. - Epílogo.

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Para começar este epílogo, devemos trazer a memória por quais motivos Jackson chorou quando Minho partiu.

🥀

"Senhora Kim não tinha amor no coração." Pensou o ômega pisando duro no chão.

Caminhava já irritado, cada segundo mais nervoso pegando o ônibus na praça, o que levaria para o centro, viu o número um na placa e sorriu de longe. Fez sinal e finalmente pegou ele, subiu irritado, mas obviamente sempre dando boa tarde.

— Amo a senhora KimKim, mas ela parece não ter amor no coração, Lino. — Resmungou no áudio soltando o botão. 

Quando o ônibus virou no centro, analisou novamente a hora na tela, já estava dando seis horas. Puxou a cordinha e o motorista parou, desceu apressando o passo, andou pela rua principal e de longe viu uma praça, agora precisava apenas atravessar enquanto apertava a estrela do cordão. 

Viu o prédio vermelho e caminhou apenas mais um pouco até chegar, foi até a secretaria e viu a atendente simpática de sempre.

— Boa tarde. Eu tive que trocar o horário do curso, então qual sala é o master? — Sorriu simpático, apesar de apertar os dedos batendo os pés no chão ansioso.

— Ah! A sala sete. Boa tarde. 

Sorriu grato e saiu, andou lentamente subindo as escadas, viu os números enormes nas portas procurando o número, temia subir mais um lance de escadas. Seu corpo estava acabado depois de ficar um dia todo tendo aulas.

Ainda não acreditava que a senhora Kim poderia mudar seu dia de curso por causa do estágio. 

Quando achou, a sala era perto da escada, bateu ouvindo uma voz doce gritar: come in! 

Entrou sorrindo nervoso, seu inglês era péssimo e por ser a noite, Jisung tinha até escolhido uma blusa maior que tinha, mas era transparente, então não adiantava muito. Han esperava ter vários adultos bem mais velhos, mas quando entrou, parecia uma sala de adolescentes, principalmente um que os olhos brilhavam. 

Ele tinha o cabelo todo puxado com gel, a roupa clara de mimadinho. 

— Oh! Are you a new student? — A moça estava bem animada e olhando mais atentamente, todos os alunos estavam segurando uma rosa, assim como ela. 

— Yes? 

Após se sentar perto do garoto de cabelo lambido, Jisung também ganhou uma flor, era algo como dinâmica para se conhecerem melhor, já que era começo de ano.

— Jisung, tudo bem ser a dupla de Hyunjin? — A professora perguntou em inglês, e apesar de todo o esforço para entender, concordou.

— Eu sou Hyunjin. — A voz dele tinha um sotaque forte, e bem potente. — Toma.

O ômega demorou um pouco para entender, para finalmente pegar a florzinha, encarou por um tempo, como se já tivesse visto ela.

E o alfa idiota ali, sentiu algo estranho, viu o ômega mais bonito e decidiu naquele momento impressionar ele, e o melhor que sabia era falar em inglês, como seu primo Seungmin ensinou.

— A dinâmica é fácil, só precisamos conversar. — Han entendeu apenas o "easy" e isso já o deixou irritado.

Que cara metido, fácil era trepar, não falar. 

No entanto, foi estranho pensar aquilo tão rápido, como se conhecesse ele, como se seu ômega o esperasse ansioso, e Hyunjin compartilhava daquilo.

Só não sabia se expressar. 

Engraçado que eles ainda iriam se amar o suficiente nessa vida. Pois estavam condenados.

Condenados por uma maldita rosa, pelo maldito haja amor, que os uniria para todo sempre, em nome da rainha, do pai e do destino.

[...]

"Achei ele bem metido". — Anjinho.

"Pra mim ele é uma gracinha." — Diabinho.

"O que você ainda está fazendo aqui? Acabou! No fim da sua vida, eu mesmo irei perguntar porque você fica tanto bisbilhotando meu relacionamento." — Como sempre, o Anjinho.

"Cala boca, imbecil." — Com amor, Atroz, Diabinho, Princesa, Rainha, Senhora e Deusa.

Atroz tocou epílogo. - HYUNSUNG. Onde histórias criam vida. Descubra agora