24 - Cavalo

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"Alguns desejos são tão urgentes ao ponto de nos consumir aos poucos".

Lorde Albert Davies

Naquela mesma noite, após um dia de intenso de revelações apaixonadas, ambos, considerados seres de alto intelecto, não souberam como prosseguir, uma vez que haviam revelados os seus sentimentos

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Naquela mesma noite, após um dia de intenso de revelações apaixonadas, ambos, considerados seres de alto intelecto, não souberam como prosseguir, uma vez que haviam revelados os seus sentimentos.

Joan, decidiu passar o dia todo no estábulo, acompanhando a saudade da égua, bem como do recém-nascido. Além disso, também tentou alguns comandos como puro sangue, falando árabe, a qual ela sabiamente percebeu que ele compreendia melhor o dialeto de origem.

Albert, por sua vez, fugiu para Wall Street, tentando pensar em algo que não fosse a moça em sua casa. Na verdade, ele desejava tomá-la por completo, em cada cômodo daquela imensa casa. Mas ele sabia que a mulher era virgem. Teria de conter seus desejos primitivos, ser um exemplar cavalheiro, e respeitar o tempo dela. No momento certo, tudo ocorreria conforme o esperado.

No final da noite, o conde permaneceu em seus aposentos e Joan decidiu ocupar a mente com a leitura de um livro, embora ambos estavam conectados pelo mesmo pensamento: desejavam insanamente um ao outro.

Albert, por sua vez, depois de tanto tentar refrear seus impulsos, não se conteve, passou a mão em uma garrafa de uísque, pegou dois copos e partiu rumo ao quarto da bela mulher por quem estava apaixonado.

— Jô, posso entrar? — Bateu à porta.

A moça sentiu um salto no peito, empertigou-se na cama e ordenou:

— Entre.

Sorrindo, o homem adentrou no cômodo.

— Trouxe uísque, minha pequena.

— Foi uma excelente ideia, meu caro. — Espalmou o lado vazio do colchão. — Junte-se a mim.

Albert rapidamente sentou ao lado dela, entregou um copo e o encheu com o líquido âmbar.

— Um brinde a nós e a um futuro promissor.

Joan chocou levemente o copo no dele e declarou:

— Assim seja.

Ambos começaram a conversar de forma leve, assim como, vez ou outra, eram habituados a fazer, até que o conde perguntou:

— Que língua é aquela que você usou para se comunicar com o cavalo?

— Árabe. Pensei que usar o idioma nativo, seria melhor para se comunicar com ele.

— Foi uma escolha sábia, minha querida. Ele a atendeu de imediato. Mas devo confessar: fiquei curioso. Além desse idioma, a senhorita é versada em mais línguas?

— Sei razoavelmente o francês, bem básico, apenas palavras de agradecimento e cumprimentos cordiais, expressadas em um sotaque bem chulo, por assim dizer. Anastácia me ensinou um pouco do espanhol, mas o árabe sempre foi o meu forte, afinal, cresci assistindo meu pai domar os puros árabes, usando tal dialeto. A convivência com Any fez com que eu aprendesse a dominar, ainda que vagamente, tal língua. Afinal, como o senhor bem deve saber, ela fluente no idioma da falecida mãe.

Como Domar Lorde DevilOnde histórias criam vida. Descubra agora