Dezoito

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— Temos que levá-la ao hospital – alguém, acho que Moira, falou.

— Não, - falei em desespero – Oliver. Ai... – apertei mais John – Preciso de Oliver.

— Menina, esse teu aperto dói ein. – Dig reclamou

— Meu irmão ta no hospital. - Thea disse

— Então vamos! – falei entre gemidos de dor.

Estávamos todos na limusine que levou vovó ao casamento. Stephen, Vovó, Moira, Thea, Roy, Lyla, Jonh, Curtis e eu. Ainda apertava o braço de John toda vez que a contração vinha mais forte.

Dentro do carro tinha vários murmurinhos, mas eu só focava no fato de que em alguns minutos eu estaria com Oliver ao meu lado e meus bebês em meus braços. Eles estavam vindo algumas semanas antecipados, e isso me preocupava. Lembro que a última consulta que fui com Tommy, ele disse que era normal gêmeos nascerem um pouco antes. Mas se existe os 9 meses, é porque os bebês precisam desse tempo para ficarem formadinhos. Certo?
Me desesperei e apertei ainda mais o braço de Roy, que havia trocado de lugar com John. Acho que ele não agüentava mais ser apertado.

— Chegamos! – Moira falou saindo do carro em disparada e segurando a porta para que eu descesse – Alguém ajuda aqui! – gritou a dona da porra toda para uma enfermeira que passava.

— Senhora Queen, o que houve? – a menina se aproximou correndo

— Minha nora está em trabalho de parto, ligue para Thomas Merlyn. - Prontamente a enfermeira se retirou para fazer o que ela disse e um grupo enfermeiros veio ao meu encontro me tirando do carro e colocando em uma cadeira de rodas.- Levem ela para o quarto, o melhor – Moira ordenou

— Não, eu preciso ver Oliver. Por favor.

— Melhor não... – Vovó disse se aproximando

— Por favor – supliquei olhando para as duas.

— Tudo bem – Moira disse por fim – Levem ela até a sala de Oliver.

— Mas senhora Queen,- uma enfermeira disse – Dr. Queen está em consulta.

— Eu estou mandando – Moira falou com toda a sua classe

Moira Soberana 1 x Enfermeira nojenta 0

— Sim senhora – a menina e foi até o balcão, como eu não estava com tempo de esperar a boa vontade dela, me levantei e fui andando até o elevador.

Ouvi gritos com meu nome, mas ignorei. Eu queria ver Oliver e eu iria ver Oliver.

Entrei no elevador e trombei com alguém de jaleco branco que me segurou forte evitando que eu caísse. Eu sabia quem era, eu conhecia aquele cheiro. Me segurei nele com força apertando seus músculos, as contrações só aumentavam.

— Felicity? - ele disse olhando no meu rosto – O que ta acontecendo?

— Esse vestido ta me sufocando. Eu to agoniada. Quando as pessoas falam que dor de parto é terrível, é terrível mesmo, eu devia ter acreditado. Ah! O carrinho chegou, Oliver, são lindos. Eu estava no casamento tentando te ligar. Vovó casou, e pegou meu celular também. Porque não me atendeu? Tá doendo - Falei tudo embolado - Sua mãe me contou da Laurel, Contou do Adrian. Aí minha barriga - gemi

— Espera... Parto? Você está em trabalho de parto?

— Aaaaaai, ta doendo – coloquei as mãos na minha barriga e pressionei meus olhos fechados. Não reparei quando me sentaram em uma cadeira de rodas e o elevador já estava em movimento – Oliver?

— Eu estou aqui! – ele abaixou na minha frente

— Eu te amo! Tudo faz sentido agora, eu fui burra. Por favor me perdoa. Eu não consigo viver sem você e isso está mais que comprovado.

Unidos pelo acaso / Olicity ~ ArrowOnde histórias criam vida. Descubra agora