Nojo. É a única coisa que sinto por ele. Nojo e ódio.
Tirei aquele vestido. E quando estava em roupa interior Thomas entrou pelo quarto a dentro.
Agarrou me e beijou me. A mão dele começou a explorar o meu corpo.
Eu só queria que ele tirasse as mãos de cima de mim. Aquele nojento.
Sem me dar tempo para pensar, eu estava nua. E ele também.
Procurei qualquer coisa para me tapar. Encontrei a t shirt de Nathan mas Thomas arrancou ma das mãos.
-Trouxeste isto do teu amiguinho? Ahah.
Mandou a t shirt para lareira e voltou a agarrar me e mordeu me o pescoço.
Comecei a chorar enquanto ele fazia o que queria de mim.Acordei com um barulho lá fora mas Thomas nem se mexeu e continuava a dormir. Eram 19h e já tinha anoitecido.
Enrolei me no lençol. O meu corpo estava cheio de marcas de mãos e dentadas de caninos.
Fui até à janela. No jardim, estava um grupo dos guardas de Thomas à volta de alguém. Eu reconheceria aquele cabelo cor de avelã à distância. Nathan.
Não pode ser! Nathan está cá! E se Thomas acorda e o mata?
Apressei me para o jardim, nem me dei ao trabalho de vestir qualquer coisa, só tinha um lençol à minha volta.
Nathan estava a tentar lutar para passar quando me viu.
Os nossos olhares tocaram se.
-Clary...
Ele olhou para o lençol, depois para as marcas e dentadas.
-Parece que o teu namorado te tem mantido entretida.
Depois virou as costas e foi embora.
Eu queria chamá lo e explicar lhe que não queria nada disto, que foi um pacto, que foi para sua proteção. Mas não podia. Thomas iria matá lo.
Fiquei a vê lo a afastar se da mansão.Mais tarde quando Thomas saiu do meu quarto pude chorar à vontade.
Foi um pacto Nathan. Só conseguia pensar nisso.
John trouxe me o jantar ao quarto mas eu não quis comer.
Deitei me cedo, mas não consegui dormir. No dia, ou noite visto que não podemos andar ao sol, seguinte Thomas vinha buscar me para ir mos jantar. Mas eu não queria, eu já sabia como é que ía acabar a noite e não iria poder fazer nada.-Clary, minha querida, estás fabulosa. Nem acredito que és minha.
Não tenho escolha.
Thomas obrigara me a vestir um vestido justo, roxo escuro com um grande decote e demasiado curto para mim e uns sapatos prateados com saltos enormes. Este tipo é simplesmente um tarado.
Beijou me pegou me na mão. Levou me até à cadeira e sentei me.
Thomas jantou diretamente de um corpo que desta vez estava vivo. Eu não comi. Não tinha fome. Queria Nathan.
O jantar acabou e Thomas fez o que quis.Já tinham passado três semanas e já estava farta daquela vida. Farta de Thomas. Farta de tudo.
Mais uma caixa. Mais um vestido. Mais uns sapatos que eu não queria calçar.
Desta vez era branco e esvoaçante e os sapatos eram vermelhos como o sangue.
Jantámos e como sempre Thomas só queria uma coisa. Mesmo que eu não quisesse. E eu já estava farta de ser forçada a isso. Mal me começou a agarrar gritei com ele.
-Larga me! Já chega! Não vou fazer mais nada contigo! Tou farta! Eu odeio te!
-Não minha querida, tu amas me. Vais ser minha para sempre. Nós temos um acordo!
Saí do seu quarto a correr e fechei me no meu.Quando acordei tomei um duche, vesti uns jeans escuros e uma sweat preta e calcei os meus all star pretos que eu tinha mandado John comprar em segredo.
Fui para a sala de estar e de repente, ouvi um grito. Parecia que alguém estava a torturar outra pessoa. Corri para s sala ao lado e vi Nathan no chão ensanguentado e ao lado vi Thomas em pé todo sorridente.
-Nathan!
-Clary sai daqui!
Ignorei o e corri contra Thomas mas ele esbofeteou me antes de eu conseguir pensar no que ía fazer. Caí no chão com sangue a sair me do nariz.
Os guardas levaram Nathan para uma espécie de masmorra.
-Clary, meu amor, eu avisei te.
Estava com tanta raiva dele. Peguei na estaca que estava no chão e espetei a no seu ombro e depois fui para o quarto enquanto o ouvia gritar de dor.
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A iniciada
VampireClary é uma rapariga que tinha uma vida normal. Bastou numa noite estar a passar no sítio errado à hora errada para tudo mudar. Tornou se vampira, foi raptada pelo sádico que a transformou e apaixonou se pelo vampiro que a ajudou. Será que o amor...