13.

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Liguei para Margo que já estava a desesperar por não saber de mim à três semanas. Não lhe ía contar que essas foram as piores semanas da minha vida, óbvio. Disse lhe que ía desistir da faculdade.
-O quê? Tás parva só pode!
-Margo eu arranjo uma solução. Secalhar começo a ter aulas à noite, não sei!
-Mas porquê?
-Não te posso contar, desculpa.
-Não sabia que agora havia segredos entre nós.
-E não há. Só preciso de tempo para te contar.
-Clary... tás grávida?
-Não! Oh meus deus Margo é claro que não!
-Se o dizes eu acredito.
-Os meus pais vêm cá amanhã jantar queres vir também? Em minha casa às 19h.
-Sim, eu vou. Mas por favor não sejas tu a cozinhar!
-Ahah está bem. Até amanhã!
-Até amanhã!
Desliguei e Nathan estava à porta do quarto a olhar para mim com um olhar divertido e ao mesmo tempo vazio.
-Grávida? A tua amiga tem uma imaginação fértil.
-Podia acontecer. Não é o caso, mas podia.
-Pois... duvido.
-Do quê Nathan?
-Os vampiros não podem ter filhos.
-Oh.
Nunca tinha pensado muito nisso. Eu tenho 18 anos sou muito nova para pensar sequer nisso, mas agora que sabia que nunca haveria de ter estava preocupada.
-Estás bem?
-Estou.
Levantei me e fui buscar as minhas coisas.
-Onde vais?
-Arranjar as coisas para amanhã.
-Está bem. Queres que vá contigo?
-Não é preciso. Obrigada.
Beijei o levemente e saí.

O jantar ía ser lasanha congelada até Nathan me salvar. Pelos vistos o rapaz sabe cozinhar. Cozinhou esparguete à bolonhesa e fez um cheesecake de frutos vermelhos para sobremesa.
-Onde aprendeste a cozinhar assim?
-A minha mãe era chef e ensinou me muita coisa.
Margo entrou de repente na cozinha.
-Olá!
Ficou a olhar para a minha barriga.
-Margo eu não estou grávida!
Não podia mesmo que quisesse.
-Era só para confirmar. Cheira bem por isso não foi ela a cozinhar pois não?
Rimo nos todos.
-Nop, foi ele.
-Por mim já estás aprovado!

Às 19h30 os meus pais chegaram.
-Olá querida!
-Olá mãe, pai!
A minha mãe abraçou me e beijou me a face e o meu pai abraçou me.
-Margo, estás tão diferente! O teu cabelo está roxo!
-Ahah, sim é capaz! Olá!
Cumprimentaram se.
-Então e o rapaz Clarissa?
-Mãe, não uses Clarissa!
-Mas é o teu nome!
-Não, o meu nome é Clary!
-Pronto está bem.
Nathan entrou na sala a sorrir.
-Clarissa é um nome bonito.
Ele disse aquilo para gozar comigo mas a minha mãe ficou muito entusiasmada.
-É o que eu penso mas ela não gosta.
Aproximou se de Nathan e abraçou o.
-Estás tão frio!
Oh não.
-Secalhar é melhor começarmos a jantar!
-Tanta pressa querida, acabámos de chegar.
-Mas depois arrefece.
Lá fomos sentar nos. Toda a gente adorou a comida e toda a gente sabia que não tinha sido eu a cozinhar.
-Então Nathan o que fazes?
-Trabalho numa livraria.
-A Clary adora ler.
-Mãe!
-Que foi? É verdade!
Corei. Por baixo da mesa Nathan tinha a sua mão sobre a minha. Estávamos a olhar intensamente um para o outro, quando reparei que a minha mãe estava a dizer qualquer coisa. Mas não prestei atenção nenhuma.

Mais tarde os meus pais foram dormir para o quarto das visitas, Margo foi para casa e Nathan ficou um bocado comigo no sofá.
-Acho que ela gostou de ti.
-Não me quero gabar mas concordo Clarissa.
Mostrei os caninos.
-Não me chames Clarissa!
-Vais morder me?
-Se for preciso.
Sorriu e puxou me para o seu colo.
-Clarissa...
Beijei o e mordi lhe levemente o lábio.
-Amo te Clarissa.
Ele disse o. Ele disse que me amava. Oh Nathan.
-Também te amo Nathan. - sorri - mas chamaste me Clarissa e isso tem consequências.
Beijei o intensamente, mordendo lhe o lábio, depois o pescoço.
-Tenho de te chamar Clarissa mais vezes.
Ri me.
-Que som maravilhoso.
Beijou me e depois ficámos a olhar um para o outro.
-É melhor ires andando antes que o meus pais acordem.
-É melhor.
Levantámo nos e acompanheio à porta.
Deu me um beijo na testa e foi embora. Enquanto ía até ao carro, olhou para trás e mandou me um sorriso. Retribuí. Depois entrei e fui me deitar.

A iniciadaOnde histórias criam vida. Descubra agora