15. Traição

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Com Guilherme...

Eu tenho atualmente 39 anos, comecei a viver de verdade com 24 anos, eu sempre fui apaixonado em crianças, nas poucas vezes em que saia sempre encontrava alguma criança e eu sempre fui louco por elas.

Crianças ao meu ver são tudo de bom, elas são puras e inocentes, não conhecem o quão cruel é esse mundo, elas são seres de luz.

Eu convivi com crianças nesses últimos quinze anos que se passaram com minha família, os meus sobrinhos Marcus, Natalie e Éden, também tinha as gêmeas Laura e Luana, a filha do Brian a Maria Alice.

Amava brincar e tomar conta deles, percebi nesses anos o meu sonho de ter um filho meu, uma criança que me chamasse de pai e eu pensava que esse sonho seria realizado com a Gabrielle.

Mas pelo visto estou enganado...

Gabrielle não quer ser mãe, ela não quer gerar um bebê dentro dela e não há nada que eu possa fazer para mudar isso.

O foda é que eu quero muito ser pai, mas como ser pai namorando uma mulher que não quer ser mãe?

Eu amo tanto a Gabrielle, ela é o amor da minha vida, a primeira mulher por quem me apaixonei de verdade.

Saio dos meus pensamentos assim que escuto uma voz feminina.

Elisa- Oi, gatinho –Surjo do nada com uma garrafa de Whisky em mãos-

Estou em um bar afastado da cidade bebendo desde que briguei com a Gabrielle, preciso esfriar a cabeça.

Guilherme- Oi –Respondo sem olhar para ela-

Elisa- Olha para mim, gatinho –Falo colocando a garrafa encima do balcão-

Olho para ela, uma mulher de cabelos loiros e olhos castanhos, meu olhar desce de forma involuntária para seu decote e que decote...

Elisa- Gosta do que vê? –Pergunto com um sorrisinho travesso no rosto-

Guilherme- Oh, se gostei –Dou uma mordidinha em meu lábio-

Ok...eu estou totalmente fora de mim agora, acho que bebi além da conta.

Elisa- O que acha de irmos para um lugar mais afastado? –Perguntei passando minha mão pelo seu pescoço-

Guilherme- Eu acho uma ótima ideia –Respondo sorrindo-

Nos levantamos, saímos do bar e fomos para um quarto de hotel.
Já dá para saber o que aconteceu.

Com Éden...

Me jogo em minha cama depois de ter chegado da consulta com meus pais, quando meu celular começa a vibrar, pego o celular e vejo que tem mensagem da Spencer, logo respondo.

Spencer: Éden, eu preciso da sua ajuda, é muito importante e urgente, vem logo aqui em casa”
“Spencer: É caso de vida ou morte”

Me levanto rapidamente e saio praticamente correndo do meu quarto.

Éden- Pai, mãe, estou saindo –Falo saindo da mansão-

Subo na minha moto e vou até a casa da Spencer, em questão de cinco minutos chego na casa, estaciono a moto.

Bato na porta da casa da Spencer que é aberta pela mãe da mesma.

Geórgia- Éden, querido –Sorrio em vê-lo-

Éden- Oi –Sorrio de volta- a Spencer está aqui?

Geórgia- Está sim, ela está lá no quarto dela –Respondo- pode subir, querido –Ele entra na casa- primeira porta a direita

Dou um beijo em sua bochecha e subo as escadas, bato na porta do quarto da Spencer que é logo aberta.

Entro em seu quarto e ela fecha a porta.

Spencer- Você demorou –Falo toda descabelada- preciso da sua ajuda para escolher o vestido para hoje à noite

Éden- Fala sério, Spencer, você me fez vir aqui todo preocupado achando que você estava morrendo ou algo do tipo e você me chamou para te ajudar a escolher um vestido? –Pergunto sério e incrédulo-

Spencer- Sim, ué –Respondi e me viro para ele com um sorrisinho sacana no rosto- quer dizer que você estava preocupado comigo?

Éden- Você é a melhor amiga da minha irmã, fiquei preocupado e vim te ajudar –Respondo sua pergunta-

Spencer- Que bonitinho –Ele revira os olhos-

Ela fica quieta procurando os vestidos até que vem até mim segurando dois deles.

Spencer- Esse rosa justo ou o branco básico? –Pergunto balançando os dois vestidos-

Éden- Preciso que experimente os vestidos para opinar –Respondo-

Spencer- Está bem –Tiro minha blusa-

Éden- O que você está fazendo? –Pergunto confuso-

Spencer- Estou me trocando –Respondi simples-

Éden- Na frente de um homem que namora? –Pergunto surpreso-

Spencer- Fecha os olhos então, uai –Dou de ombros-

Fecho os olhos, mas não sei o que rolou que eu acabei abrindo os olhos bem na hora que ela tirou os shorts ficando apenas de peças íntimas, meu olhar percorre por todo o seu corpo e que corpo.
Éden, merda, você namora.

Ela veste o vestido e eu fecho os olhos novamente.

Spencer- Pode abrir agora –Falo ajeitando o vestido em meu corpo-

Abro os olhos e a olho de cima a abaixo novamente.

Éden- Esse ficou fantástico –Falei a analisando- ficou muito bonita

Spencer- Então vai ser esse –Sorrio satisfeita-

Éden- Posso ir agora? –Me levanto tirando o celular da minha jaqueta já que ele vibrou-

Spencer- Pode ir embora –Respondo o olhando-

Ia desbloquear o celular, mas ele acaba caindo, me abaixo rapidamente para pega-lo, Spencer também se abaixa e nossas mãos se tocaram.

Nossos olhares se cruzaram e começamos a trocar olhares, seus olhos verdes brilhantes me olhava com total atenção.

De forma involuntária me aproximo mais dela.

Estamos quase nos beijando, quando ela se levanta rapidamente e entra no banheiro.

Spencer- Obrigada pela ajuda, Éden –Falo um pouco alto do banheiro-

Éden- Sempre que precisar estarei aqui –Falo saindo do seu quarto-

Ok...estou totalmente desnorteado agora.

O diário de Éden Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora