64. Anos se passaram...

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Três anos depois...

Com Enola...

O vazio e a dor consomem o meu peito e mente, ficar sem o meu filho dói tanto que eu nem consigo comparar, o meu único filho foi morto e até hoje não pude fazer um enterro para ele já que não encontrei o seu corpo.

A minha única alegria está sendo a pequena Vitória, minha neta milagrosa que conseguiu sobreviver após sua mãe ser brutalmente assassinada enquanto estava grávida de seis meses.

O que mais me dói é que meu filho nunca irá conhecer a filhinha dele, nunca irá ver o quão igual a ele ela é.

Hardin e Amélia mal saem do quarto, eles dois perderam seus dois filhos mais velhos e estão totalmente despedaçados e sem rumo.

Os pequenos Gilbert e Danilo estão ficando mais tempo com o Noah e Pietra do que com os próprios pais.

Entro no quartinho da Vitória que dormia tranquilamente abraçada no seu ursinho na cor azul que é a sua favorita.

Enola- Querida, vamos acordar –Falo me aproximando da janela do seu quarto e abrindo as cortinas-

Vitória- Bom dia, vovó –Falo coçando os meus olhinhos-

Enola- Bom dia, meu amor –Sorrio fraco- vamos nos arrumar para irmos à escola? –Pergunto a ajudando descer da cama-

Vitória- Vovó, quando eu vou conhecer o meu papai? –Pergunto cabisbaixa- eu sonhei com um homem me empurrando no balanço de um parque muito bonito, ele me chamava de filha –Solto um suspiro pesado-

Respiro fundo sentindo meus olhos ficarem marejados.

Enola- Eu ainda não sei, princesa –Sou sincera com ela- estamos fazendo todo o possível para trazer o seu papai de volta

Vitória- Eu sou a única órfã dos meus primos –Falo realmente magoada e escorre uma lágrima-

Me abaixo para ficar na sua altura.

Enola- Princesinha, eu não vou descansar até a família estar toda reunida novamente –Coloco uma mecha do seu cabelo para trás da orelha- você vai conhecer o seu papai

Ela me abraça chorando, retribuo ao abraço.

Com Henry...

Henry- Segundo meus informantes de todo o mundo, Peter e Rowena foram vistos no Brasil –Aponto para o mapa- na cidade de São Paulo

Liz- Será que a chances de eles estarem vivos? –Pergunto pensativa-

Pedro- Há muito tempo atrás aconteceu algo parecido –Eles me olham- meus tios Rafe e Isis foram dados como mortos, mas na verdade estavam vivos e aprisionados, não conseguíamos rastreá-los por causa de um feitiço que bloqueava

Cameron- Acho que a uma possibilidade de estar acontecendo a mesma coisa –Me levanto- o Peter e a Rowena ganhariam muito mais torturando dois six-híbridos para conseguirem mais poder –Meu pai balança a cabeça concordando com o que falei-

Henry- Acho que devemos virar a cidade de São Paulo de cabeça para baixo –Falo abrindo minha jaqueta de couro-

Liz- Então vamos para lá –Olho para meu marido-

Henry- Vamos em quantidade pouca, é melhor para não sermos reconhecidos ou alarmar –Falo o óbvio- recomendo só uma dupla

Camily- Faz tempo que eu e o Henrik não entramos em ação –Falo olhando para meu marido- podemos ir nós dois, ninguém irá desconfiar de nós dois, já que não somos mais o foco da família

Henry- Por mim tudo bem –Dou um leve sorriso- espero que Marcus, Natalie e Éden estejam vivos e que vocês encontrem eles –Falo otimista e esperançoso-

O diário de Éden Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora