O diário de Éden Mikaelson

80. "Eu te conheço?"

Com Natalie...

Estou em um bar bebendo sozinha, este bar é temático lembrando bem os anos 90, a música que está tocando agora é uma do Elvis Presley chamada “Jailhouse Rock”, com meu copo de drink em mãos mando uma mensagem para o Scott para que ele me faça compainha.

Bom... sobre eu e o Scott? Nós estamos nos pegando sem conversar sobre o que somos.

Scott é meu melhor amigo desde criança conheci ele logo após o nascimento do meu irmão Éden, ele me acalmou depois da enjoada da Daphne ter falado mal do meu cabelo e desde então criamos uma amizade muito forte, nós temos uma conexão incrível.

E eu acho que sou sou apaixonada por ele...acho não tenho certeza.

Sou uma burra nesses assuntos de amor.

Continuo bebendo quando uma mulher passa por mim e faz cara de nojo, reviro os olhos já impaciente.

A minha paciência sem ninguém mexer comigo é quase inexistente, quando mexem comigo fica totalmente nula.

Natalie- O que foi? –Perguntei me levantando e indo até ela-

Mulher- Eu não sei o que está querendo insunuar, eu nem te conheço –Me faço de sonsa-

Natalie- Não me conhece, mas passou por mim fazendo cara de nojo –Falei a encarando- algum problema? –A questionei cruzando os braços-

Mulher- Não, nenhum problema, eu só acho que um cabelo como o seu deveria receber uma prancha, não acha? –Perguntei fazendo uma careta ao olhar para o cabelo-

Sabia que era isso, sabia que era uma sem noção olhando para meu cabelo.

Qual o preconceito que o povo tem com cabelo cacheado? MEU DEUS DO CÉU.

E olhe que meu cabelo está totalmente finalizado bonitinho, gastei quatro horas lavando e finalizando essa juba.

Natalie- Não, eu não acho –Neguei descruzando o braço e ficando mais perto dela- agora um rosto torto como o seu e essa boca gigante que parece que recebeu uma picada de abelha mereciam uma plástica, não acha? –A questiono ficando cara a cara com ela-

Ela me mostra os olhos de vampiro e eu mostro os olhos de lobisomem.

Natalie- Abaixa essa bola, por que só uma mordida minha e você morre em menos de vinte e quatro horas –Solto uma piscadela e me sento novamente aonde estava-

Ela dá um piti nervoso e eu dou um gole em minha bebida me virando para olhar para ela.

Natalie- Cuidado para o rosto não entortar mais do que já é torto –Mando um beijinho para ela e volto a beber meu drink-

Escuto uma risada de uma mulher que está sentada ao meu lado, uma risada de quem está achando isso um máximo e não uma risada de deboche.

A olho só por olhar e confesso que fiquei surpresa, essa mulher é muito parecida comigo.

Se não fosse loucura eu diria que somos mãe e filha.

Alisson- Tem gente que é sem noção, não é? –Perguntei tentando puxar assunto-

Natalie- Pois é –Revirei os olhos e ela soltou uma risada- desculpe, te conheço de algum lugar? –Perguntei intrigada-

Alisson- Eu sou... –Sou interrompida por uma voz masculina-

Scott- Demorei? –Perguntei colocando meu capacete de moto encima do balcão do bar-

Natalie- Não –Neguei me levantando para abraçá-lo-

Scott- Eu queria te levar em um lugar melhor, podemos ir? –Perguntei retribuindo ao abraço-

Natalie- Claro que podemos –Peguei minha bolsa- tchau –Acenei para a mulher e sai andando com o Scott para fora do bar-

Alisson- Tchau, filha –Falo bem baixinho quase que inescutável e dou um sorrisinho feliz- espero que possamos nos ver novamente algum dia –Solto um suspiro longo-

Scott- Por que você está com essa carinha de brava? –Perguntei entregando um capacete a ela-

Natalie- Por que uma sem noção falou mal do meu cabelo dizendo que eu deveria alisar –Ele revirou os olhos-

Scott- E o que você falou a ela? –Perguntei curioso- sei que não fico calada

Natalie- Eu disse que o rosto torto e a boca enorme dela mereciam uma plástica –Respondi arrancando uma risada sincera dele-

Scott- Você é nota 1000, cara –Falei me acabando de rir e ela acaba rindo também-

Ele se aproxima ainda mais de mim e olha em meus olhos.

Scott- O seu cabelo é perfeito, você é toda perfeita –Falei olhando em seus olhos- toda linda, maravilhosa, perfeita e gostosa –Lhe roubei um selinho puxando de leve o seu lábio inferior-

Retribuo ao selinho e ele coloca o capacete subindo em sua moto, solto um sorrisinho de orelha a orelha, coloco o capacete, subo na moto também e abraço sua cintura para não cair, ele dá partida com a moto.

Olha as borboletas aí...