54. Ser pai é difícil

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Com Guilherme...

Por que nunca me disseram que ser pai era tão difícil assim?

Meus filhos ainda nem nasceram, mas estou ficando doido já.

Já se passaram sete meses desde que Elisa e Gabrielle descobriram que iriam ser mães de filhos meus e desde então tudo, literalmente TUDO aconteceu.

Bom...vamos por partes...

Gabrielle está na mesma sem aceitar ou gostar que está grávida, ela não vê a hora dos meses para a gestação acabar. Descobrimos que são duas menininhas, sim, gêmeas.

Elisa está muito feliz com a gravidez e a cada dia que passa entende ainda mais o mundo sobrenatural, só que tem um GRANDE problema, ela é uma humana carregando um bebê sobrenatural na barriga, o nosso filho está de certa forma “sugando” a sua energia e a deixando muito mais fraca e “doente”. Mas Elisa está sendo observada todos os dias pelo meu pai e pela minha mãe, fora que eu estou sempre com ela a ajudando em tudo que posso. Elisa e eu descobrimos que vamos ter um menininho.

Como eu estou me sentindo com a novidade de ter três filhos? Estou me sentindo o homem mais feliz do mundo mesmo na situação que estou.

Eu meio que já superei a Gabrielle, mas o carinho ainda existe, até por que ela é perfeita e eu que estraguei tudo, Elisa e eu estamos a cada dia que passa mais próximos.

Elisa- Que dor chata –Falo saindo do banheiro com a sua ajuda-

Guilherme- Eu acho que é melhor você descansar –Falo a guiando até a cama-

Estamos na mansão da minha família.

Elisa- Você vai ficar comigo hoje? –Pergunto me deitando na cama-

Guilherme- Vou sim, você não está bem –Respondi a cobrindo com um edredom bem quentinho-

Elisa- Falta só dois meses para o nosso filho nascer –Falo soltando um sorrisinho bobo- estou muito ansiosa

Guilherme- Eu também estou muito ansioso para conhece-lo –Falo tirando meu moletom e camisa, hoje é um dia muito frio-

Elisa- Precisamos escolher o nome dele –O relembro- na última vez que tentamos acabamos discutindo

Guilherme- Lógico, por que você queria colocar Thor e Thor é nome de cachorro –Falo fazendo uma careta e ela dá risada- eu só vou tomar um banho e venho para decidirmos o nome, está bem? –Pergunto e ela concorda com a cabeça, deposito um beijo em sua testa e entro no banheiro do meu quarto-

Tiro minha bermuda jeans junto com minha cueca, entro no box ligando o chuveiro, deixo a água quente cair sobre o meu corpo me fazendo relaxar, depois de quinze minutos saio do banheiro vestindo um samba canção preto do Batman.

Guilherme- Você está com fome? –Perguntei assim que sai do banheiro-

Elisa- Estou com muita fome –Respondi e ele riu fraco- na verdade, eu estou com desejo

Guilherme- Você quer comer o que? –Pergunto- o seu gênio da lâmpada irá te dar –Falei em um tom divertido e ela se acabou de rir-

Elisa- Eu quero comer pizza doce de romeu e julieta –Respondi e ele pegou o celular, provavelmente para pedir a pizza-

Guilherme- Prontinho –Me sento ao seu lado- vem cá

Coloco seus pés em meu colo e ela me encara.

Elisa- O que está fazendo? –Pergunto confusa-

Guilherme- Uma massagem ué –Respondi óbvio-

Começo a fazer a massagem em seus pés e vejo ela ficar mais aliviada.

Elisa- Eu gosto do nome Heitor –Falei o olhando-

Guilherme- Heitor Mikaelson Benetti Miller –Falei pensativo- o que acha?

Elisa- Eu amei –Falei sorrindo- então esse será o nome do nosso filho? –Perguntei e ele concordou-

Guilherme- Já, já, Heitor estará entre nós –Falo todo sorridente-

Escuto batidas na porta e me levanto para abri-la.

Guilherme- Oi, cunhada –Falo vendo a Amélia em minha frente- aconteceu alguma coisa? –Perguntei após ver sua feição-

Amélia- É a Gabrielle, ela está tendo um princípio de aborto –Falo nervosa e ele arregala os olhos-

Guilherme- O que? Como assim? –Perguntei saindo do quarto com ela, noto que Elisa está vindo atrás-

Amélia- Ela estava conversando comigo e com a Enola, quando do nada começou a reclamar muito de dor e a sangrar –Explico- Hardin e Vincent estão tentando reverter a situação e fazer com que ela dê à luz as gêmeas

Guilherme- Mas não é muito cedo para elas nascerem? –Pergunto andando pelos corredores-

Amélia- Ela está de sete meses, vai ser um parto prematuro, mas sem muitos riscos de as bebês morrerem –Explico-

Desço as escadas e vejo a Gabrielle reclamando muito de dor e meus irmãos ao seu lado a ajudando.

Hardin- Ela teve um deslocamento na placenta e a bolsa dela também estourou –Falo examinando a Gabrielle-

Vincent- Eu acho que o melhor para ela e as bebês é uma cesária –Meu irmão mais velho concorda- Gabrielle está muito fraca para um parto normal

Vou até Gabrielle que me olha com os olhos cheio de água, eu sei que não é por medo de perder as bebês e sim pela dor que ela está sentindo.

Guilherme- Calma, eu estou aqui, irá dar tudo certo –Pego em sua mão-

O diário de Éden Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora