57. "Você pode trazer ela de volta"

17 2 0
                                    

Com Spencer...

Estou em um quarto de hospital esperando o meu útero dilatar o suficiente para poder realizar o parto normal, mas eu não sabia que isso dói tanto.

Samuel- Eu vou entrar com você na hora –Falo segurando sua mão- não irei soltar a sua mão em nenhum momento

Éden- Nenhum de nós dois irá –Falo segurando a sua outra mão-

Spencer- Obrigada, eu amo muito vocês dois –Dou um sorriso fraco por conta da dor-

Éden- Eu também te amo –Lhe dou um selinho-

Samuel- Você o amor da minha vida –Deposito um beijo em sua testa-

Com Marcus...

Marcus- Olá, boa tarde –Falo assim que me aproximo do balcão de recepção- eu gostaria de saber aonde fica o andar para realizar exame de sangue

Recepcionista- Que tipo de exame de sangue? –Pergunto olhando para ele-

Marcus- O beta HCG quantitativo –Respondo à sua pergunta- é para ela –Aponto para Claire que está ao meu lado-

Recepcionista- Os documentos, por favor –Ergo a mão em direção a garota-

Claire entrega os seus documentos, assina uns papeis, a recepcionista indica o andar e realizamos o exame.

Enfermeira- O resultado irá sair daqui duas horas por esse E-mail –Entrego o papelzinho a eles-

Claire- Obrigada –Agradeço nervosa-

Marcus- Vem, vamos ficar com o pessoal –Pego em sua mão-

Saímos em direção aonde o pessoal está.

Com Vincent...

Entro na área de treinamento da mansão, tiro minha camisa enquanto caminho em direção ao saco de pancada, começo a socar o saco de pancada com tanta raiva que acabo machucando as mãos ao ponto de sair sangue, mas eu não ligo e continuo socando o saco de pancadas.

Liz- Filho, o almoço já... –Paro de falar ao ver suas mãos- Vincent, o que você está fazendo? –Pergunto indo até ele-

Vincent- Eu estou descontando a raiva de me sentir impotente em relação a Melinda –Respondo socando o saco de pancada-

Liz- Ei, parou –O afasto do saco de pancadas- você está se machucando

Vincent- Eu não me importo, nenhuma dor dói tanto igual ficar sem a Melinda ou não conseguir ajuda-la –Falo realmente mal-

Liz- Vamos cuidar das suas mãos e conversar –Toco em seu braço com delicadeza o arrastando para o banheiro social da mansão-

Entro no banheiro com a minha mãe que me leva até o lavatório para lavar as mãos, reclamo de dor, ela passa um remédio me fazendo reclamar de dor novamente.

Saímos do banheiro social e fomos para o jardim.

Vincent- Eu não sei o que fazer, eu não consigo achar ela de jeito nenhum –Falo me sentando no banco do jardim-

Liz- Ela provavelmente está usando um feitiço para não ser encontrada –Falo óbvia e ele concorda-

Vincent- O Void sabe que nós sabemos a maneira de acabar com ele –Falo dobrando a perna-

Liz- Eu sou a rainha do inferno –Mecho no bolso da minha calça- andei falando com alguns demônios e eles disseram que viram a Melinda perto da Alemanha –Pego o meu celular no bolso- eu fui na Alemanha com o seu tio Dicky e nós dois trouxemos a Melinda de volta a Nova Orleans –Ele me olha com os olhos arregalados assim que mostro o vídeo da câmera de onde a Melinda está- ela está algemada e não consegue fugir

Vincent- Quando que ela voltou? –Pergunto com os olhos marejados-

Liz- Ontem à noite, eu ia te falar, mas você estava na rua e agora de manhã a Gabrielle deu à luz...enfim –Respiro fundo- você tem a chance de trazer ela de volta e de matar o Void, talvez você consiga, não é certeza

Vincent- Obrigada, mãe –A abraço muito feliz- você é a melhor mãe desse mundo –Beijo sua bochecha-

Liz- Não precisa agradecer, filho –Dou um sorrisinho- eu só quero que você seja feliz com a mulher que ama, você mais do que ninguém merece ser feliz

Sorrio de canto com o que ela falou.

Vincent- Eu vou atrás dela agora –Me levanto e saio correndo-

O diário de Éden Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora