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A sensação de Aurora em meus braços, a maneira como seu corpo se encaixava perfeitamente contra o meu, era algo que eu desejava há anos

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A sensação de Aurora em meus braços, a maneira como seu corpo se encaixava perfeitamente contra o meu, era algo que eu desejava há anos. Cada movimento dela, cada toque, me lembrava do quanto eu a queria e do quanto eu estava disposto a fazer para que ela fosse minha. A dança não era apenas um momento de intimidade; era uma declaração silenciosa de que, para mim, não havia ninguém mais.

Enquanto a música ainda tocava, eu a conduzia com firmeza, mas com um cuidado quase reverente. Aurora estava ali, em meus braços, e eu sentia uma mistura de possessividade e adoração. Eu sabia que o que estava prestes a fazer era crucial, mas não poderia ser apressado. Ela precisava sentir que a escolha era dela, mesmo que eu soubesse que estava criando um espaço onde ela não poderia recuar.

A sensação de sua proximidade, o calor de seu corpo, me fazia querer mais, e eu precisava que ela soubesse disso.

Ouvi a hesitação em sua voz, o leve tremor enquanto ela tentava articular uma fala. Meus dedos ainda repousavam em sua cintura, e eu me aproximei mais, o suficiente para sentir o batimento acelerado de seu coração. A intimidade do momento era palpável, e eu a puxei um pouco mais perto, ajustando nossa posição para que estivéssemos perfeitamente alinhados.

Finalmente, quando a música terminou e o silêncio envolveu o salão, eu a soltei com um toque sutil, mas mantive o contato visual. A necessidade de ter certeza de que ela estava ciente dos meus sentimentos era urgente. Ela era minha, de um jeito ou de outro.

Havia algo em seu olhar que me dizia que ela não estava completamente preparada para ouvir isso saindo da minha boca. Não que isso me surpreendesse; eu sabia que Aurora era uma força de vontade própria, e isso era uma das coisas que eu mais admirava nela. Mas isso não mudava o fato de que eu estava determinado a fazê-la entender o que eu sentia.

-Vamos sair daqui. - Eu sugeri, mantendo a suavidade no tom. -Há um lugar que eu quero te mostrar. Um pouco mais tranquilo.

Aurora parecia hesitante, mas sua curiosidade e a expectativa que eu havia criado ao longo da noite a mantinham ao meu lado. Ela assentiu lentamente, e eu a conduzi para fora do salão, ignorando os olhares curiosos de alguns trabalhadores locais e a atenção dos guardas que estavam na porta.

Enquanto caminhávamos para o jardim, o frio da noite me atingiu, mas eu estava tão focado em Aurora que mal percebia. A brisa suave balançava os cabelos dela e fazia com que a luz das lanternas ao longo do caminho a iluminasse de uma maneira quase etérea. Eu me permiti um sorriso discreto ao ver como ela estava encantada com o ambiente ao nosso redor.

-Este lugar é bonito. - Ela comentou, olhando para a iluminação suave das lanternas e os jardins bem cuidados.

-Sim. - Eu concordei, minha voz ainda calma e controlada. -Queria que você visse isso. 

Quando chegamos a um canto mais isolado do jardim, onde a iluminação era mais suave e a privacidade era garantida, eu me virei para ela. Aurora estava ao meu lado, sua expressão mista entre curiosidade e algo que eu não podia completamente decifrar.

His AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora