8

806 39 3
                                    


O som da cidade agitada de Nova York chamava minha atenção através da janela do meu quarto, e me levantei animada, indo me preparar para o que prometia ser um dia especial

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O som da cidade agitada de Nova York chamava minha atenção através da janela do meu quarto, e me levantei animada, indo me preparar para o que prometia ser um dia especial. 

Damon havia me convidado para um passeio sozinho, um convite que eu aceitei com entusiasmo, já que nas vezes anteriores havíamos saído com a família toda. Isso me fez sentir que havia algo de pessoal e significativo em seu convite. Era uma oportunidade para conhecê-lo melhor e explorar Nova York de uma forma mais íntima.

Escolhi cuidadosamente um vestido de algodão branco com um toque de elegância. O tempo estava perfeito para um passeio e eu estava animada para o museu de moda que Damon sugerira. Sabia que ele era uma pessoa reservada e geralmente não expressava muito sobre seus interesses, mas estava curiosa para ver como ele se comportaria fora do ambiente familiar.

Ao descer para o café da manhã, encontrei Damon já esperando na sala de estar. Ele estava com um casaco preto simples e jeans escuros, sua presença sempre imponente, mesmo em sua aparente simplicidade.

-Aurora. - Disse Damon com um tom neutro, sua voz fria e controlada. -Você está pronta para o passeio?

-Bom dia, Damon! - Respondi com um sorriso. - Sim, já estou pronta.

-Café. - Ele diz, simplista e se vira pra cozinha, fazendo um gesto quase imperceptível pra que eu o seguisse.

Um homem de poucas palavras eu diria. 

Damon se posicionou em uma das cadeiras da mesa, seu corpo rígido e suas mãos descansando a sua frente, como se estivesse em constante vigilância. Seu olhar não se desviava de mim, e eu sentia um misto de desconforto e curiosidade.

Quando Ana, a empregada, trouxe a bandeja com o café e os croissants, Damon a observou brevemente. -Obrigado. - Ele disse, com um tom seco e direto. Não havia espaço para mais conversa.

Eu me sentei à mesa, na frente de Damon, sua presença ainda marcando a mesa com um ar de controle. Ele serviu o café em silêncio, suas ações precisas e calculadas.

-Você não costuma comer tão cedo? - Ele perguntou, com um tom de voz quase clínico.

-Não muito, na verdade. Acordei cedo para o passeio. - Respondi, tentando iniciar uma conversa para aliviar a tensão.

Damon apenas fez um gesto de concordância, mantendo seu olhar fixo em mim. 

Durante toda a refeição, ele fez o favor de não me encarar tão intensamente, e eu agradeci internamente por isso. Não me demorei ao devorar os croissants, sentia saudades dos que faziam em Paris, mas esses estavam ótimos também. 

Quando terminei, encarei Damon e ele levantou, vindo em minha direção para nos guiar até a saída, onde seu carro estava. 

Ele me segurou pela cintura quando chegamos, abrindo a porta do carro para mim com um gesto de cortesia que misturava formalidade e uma leveza controlada. Entrei e me acomodei no banco do passageiro, enquanto Damon fechava a porta com um leve estalo e se dirigia para o banco do motorista. O som da porta se fechando ecoou no silencio do veiculo. 

His AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora