30

606 43 6
                                    


Enquanto caminhava pelo parque, uma sensação leve de liberdade me envolvia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Enquanto caminhava pelo parque, uma sensação leve de liberdade me envolvia. O sol estava morno contra minha pele, e eu observava as folhas caírem preguiçosamente das árvores, como se tudo no mundo estivesse exatamente no lugar certo. Mas, por dentro, eu me sentia um pouco dividida. Não era tão fácil quanto parecia.

Morar com Damon. A ideia parecia excitante e, ao mesmo tempo, assustadora. Ele era intenso de uma forma que ninguém mais era. Sempre presente, sempre observando, como se eu fosse a única coisa que o mantivesse ancorado. 

E eu... bem, eu me sentia segura com ele, mas também havia uma parte de mim que adorava o espaço, a liberdade de ser apenas eu mesma. Damon tinha essa capacidade de fazer tudo ser sobre nós, e eu não queria perder minha individualidade no processo.

Parando por um momento, encarei meu reflexo na água da fonte ao meu lado. Meus cabelos ruivos caíam soltos pelos ombros, e a expressão no meu rosto era calma, mas por trás disso, pensamentos confusos giravam como uma tempestade. Eu sabia que Damon me amava, ele sempre deixou isso claro, mas o que eu queria agora? 

Meu celular vibrou na bolsa, e eu já sabia quem era antes mesmo de olhar a tela. Ele nunca estava longe, mesmo quando não estava por perto. Sorri involuntariamente, abrindo a mensagem.

DamonPensando em mim?

Claro que ele sabia que eu estava pensando sobre nossa conversa. Ele sempre sabia o que estava acontecendo na minha cabeça, de um jeito quase assustador. Mas, de alguma forma, isso era reconfortante também.

Eu: Talvez. Não sou tão previsível assim, sabe? :)

Enviei a mensagem e continuei andando, me sentindo um pouco mais leve. Eu sabia que Damon não pressionaria, não de verdade. Ele gostava de controlar as coisas, mas comigo, havia sempre esse espaço de negociação, como se soubesse que tentar me prender só me afastaria mais.

À medida que me afastava do parque, Nova York me envolvia com sua energia vibrante e luxuosa. As vitrines das boutiques brilhavam, refletindo o céu azul claro, e cada esquina parecia uma oportunidade para algo novo. Passei por algumas lojas de grife e me permiti um sorriso, essa cidade sempre tinha uma forma de me fazer sentir feliz com suas roupas.

As ruas estavam lotadas com pessoas que pareciam ter saído de uma revista de moda, vestidas em suas melhores roupas, exibindo um ar de confiança que só esse lugar poderia proporcionar. Com um impulso, entrei na Fifth Avenue, a meca do glamour, cercada por bolsas de designers e vitrines cintilantes. Minha mente ainda estava parcialmente em Damon, mas algo ali me fez parar.

Uma boutique discreta, mas sofisticada, me chamou a atenção. O tipo de lugar que só os verdadeiramente conhecedores visitavam, onde as peças eram feitas sob medida, únicas, quase como se tivessem sido criadas para um momento específico da sua vida. Havia algo na vitrine que gritou o nome de Damon. 

His AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora