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Quando acordei naquela manhã, o céu de Nova York estava claro, sem nuvens, e o som distante dos carros lá embaixo parecia apenas um sussurro

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Quando acordei naquela manhã, o céu de Nova York estava claro, sem nuvens, e o som distante dos carros lá embaixo parecia apenas um sussurro. Eu me espreguicei, já sentindo a leve tensão no estômago que denunciava o nervosismo crescente.

Hoje era o dia. O dia da entrevista com os diretores da faculdade.

Eu sempre gostei de estar preparada, então passei a semana toda revendo tudo o que poderia ser perguntado. Mas a ideia de sentar à frente daqueles diretores, pessoas influentes que poderiam decidir o meu futuro na moda, era algo que, definitivamente, fazia meu coração acelerar um pouco mais. Mesmo assim, tentei manter a calma enquanto tomava meu café e revisava mentalmente as respostas que poderia dar.

Depois de me arrumar, escolhi um conjunto elegante e confortável, algo que expressasse minha personalidade sem ser extravagante demais. Eu queria causar uma boa impressão, mas, ao mesmo tempo, ser autêntica. "Confiar no processo" era o mantra que eu repetia na minha mente.

Descendo as escadas, me encontrei com meus pais na sala de jantar. Minha mãe, sempre animada, sorriu com aquele brilho nos olhos.

-Você está maravilhosa, Aurora! Hoje é o seu dia! - Ela parecia mais animada do que eu. Meu pai, mais calmo como sempre, levantou os olhos do jornal com um sorriso sereno.

-Pronta para conquistar o mundo? - Ele perguntou com um tom encorajador.

-Ou pelo menos uma faculdade. - Respondi com um sorriso contido, tentando ignorar o nervosismo que crescia dentro de mim. Minha mãe se aproximou, ajeitando uma mecha do meu cabelo que já estava perfeita, como se fosse o toque final necessário para meu sucesso.

-Lembre-se, eles não querem apenas uma aluna talentosa, mas uma pessoa autêntica. Seja você mesma, e o resto virá. - Disse ela, com aquele tom reconfortante que só mães conseguem ter.

Com abraços rápidos e um último olhar confiante para meus pais, saí de casa e entrei no carro. Durante o caminho, tentei me concentrar na música que tocava no rádio, mas a ansiedade não me deixava em paz.

Eu sabia que a entrevista seria um divisor de águas para o meu futuro, mas também sabia que precisava relaxar. Peguei o celular e mandei uma mensagem rápida para Damon.

Aurora: A caminho da entrevista. Tô meio nervosa... O que você acha que vai acontecer?

No mesmo momento, o celular vibrou na minha mão.

Damon: Você vai conseguir.

Sorri para a tela, o calor familiar preenchendo meu peito. A certeza na frase me acalmava. Ele confiava em mim.

Aurora: Tomara. E depois da entrevista?

Damon: Depois? Vamos comemorar. Ou fazer outra coisa... Você escolhe.

His AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora