Eu ria alto vendo Brook, Chopper e Luffy fazerem palhaçadas engraçadas.
A gente bebia e ria. Sanji avia feito várias comidas gostosas e nos servido a gente. Luffy e Brook foram uns dos primeiros a atacarem a comida.
Seria a primeira vez que eu iria comer da comida que o Sanji fez.
Sanji- aproveite, senhorita S/n.
- obrigada. - sorri gentilmente pra ele.
Zoro- não sorria, o seu sorriso é estranho.
- posso transformar sua cara em algo entranho.
Sanji- não fale assim com ele seu marimo idiota! O sorriso da senhorita S/n é a coisa mais linda desse mundo!!
Zoro- cale a boca seu cozinheiro de buteco! E você, S/n! Quem pensa que é pra falar assim comigo?
Sanji- olha como fala com ela!!
Nami- calem os dois! - ela bate na cabeça do Sanji e do Zoro, os calando. - desculpa por isso.
Robin- você vai ver muito disso nesse bando. - ela fala com aquela voz calma.
- não me preocupo.
Zoro- e vai ter que não se importa mesmo. - tenta me intimidar.
Nami- cala a boca. - bate na cabeça dele de novo.
Brook- oh, com licença e sinto muito. - ele arrota e peida logo depois.
Nami- TENHA MODOS!! - ela bate nele também.
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Ja era a noite e eu estava no quarto que o Franky fez pra mim. Ele conseguiu fazer tudo em apenas minutos. Esse cara é surreal de bom.
Estava deitada na cama enquanto lia um livro que a Robin me emprestou. Mostrei interesse quando ela lia na cozinha, então ela me emprestou alguns.
Eu sinceramente amo livros, lia muito na infância.
Estava tudo calmo e confortável até que a porta bate e eu deixo a pessoa entrar. Era a Nami, ela tinha um sorriso pequeno no rosto. Ela fechou a porta e se sentou ao meu lado.
- oi, precisa de algo?
Nami- nada em particular. So quero conversar com você, nos conhecemos melhor. Sabe? Seremos companheiras daqui pra frente. Quero ser sua amiga.
- fico feliz em saber disso. - sorri deixando o livro de lado e dando minha atenção a ela. - então, do que quer falar comigo?
Nami- quero te conhecer melhor, se você permitir, claro.
Sinto que posso confiar na Nami, ela é fofa e parece entender os outros bem.
- deixo sim. É so me falar do que quer saber.
Nami- como foi sua infância?
- não tão agradável, mas eu sobrevivi né?
Nami- quer contar?
Respirei fundo, mas cedi a ela e finalmente contei.
- minha infância foi traumática por conta do meu pai. Não posso deixar minha mãe de fora, ela também me traumatizou. - olho pra Nami de uma forma séria. - não quero entrar em detalhes, mas o básico de tudo era que meu pai me abusava sexualmente e minha mãe me batia, ria e deixava meu pai fazer tudo aquilo comigo. - me levanto. - tenho uma cicatriz nas costas, de uma vez que ela pegou uma faca e como punição de eu ter chorado acertou minhas costas com a faca. Ela me cortou fundo. - levanto minha blusa ficando de costas pra ela, pra ela poder ver a cicatriz.
Nami- nossa... É tão grande.
A cicatriz ia abaixo do ombro até a metade das costas.
- eu nunca me importei tanto com isso, mas a história disso me afeta.
Nami- lembro de você ter falado que não ligava mais pro passado.
- e não ligo. - me ajeitar e volto a me sentar. - mas nunca superei de verdade. Isso não é algo que possa superar tão rápido assim. Acho que até minha morte esse passado vai me atormentar. So que eu não falo, nem demonstro fraqueza contra isso.
Nami- você é muito forte, sabia?
- eu tento ser.
Nami- não, você é! Não to dizendo de força física, e sim mental. Você não deixar as coisas do passado te atingirem no presente. Eu te admiro.
- obrigado.
Nami- eu que agradeço. Você falou do seu passado comigo.
- você foi a primeira até agora.
Nami- me sinto privilegiada.
- isso é porque eu confio em você. Sinta-se especial por isso. - brinco na última parte.
Nami- pode ter certeza que vou. - brinca junto comigo.
A minha noite se passou assim, conversando com Nami. Ela contou um pouco da vida dela e falamos coisas que a gente gostava. Percebi que tenho algumas coisas em comum com a Nami.
Ela é uma boa pessoa, gostei de sua presença.
